Destaque
Rakelly Ferreira, o grafiteiro Sérgio Campelo e outros 18 estudantes também participaram do projeto artístico
Por: Ana Beatriz Morales
Alunos da escola estadual “EE. Sebastião Ramos Nogueira”, localizada no bairro São Bernardo, em Campinas, reuniram-se na manhã desta terça (15) para grafitar no muro da unidade o desenho da estudante Rakelly Martins Ferreira, vencedora de concurso que teve por tema a alimentação saudável. Organizado pelo projeto cultural Cores do Amanhã, e com o auxílio do grafiteiro Sérgio Campelo, 18 estudantes participaram da pintura e tiveram o primeiro contato com a técnica do grafite e a tinta spray.
O projeto Cores do Amanhã promove ações que buscam levar para os jovens a educação, cultura e responsabilidade social. Com o tema definido, os professores deram início à primeira etapa do projeto, participando da oficina que abordou assuntos como a nova pirâmide alimentar, alimentação saudável e atividades físicas.
Os alunos iniciaram o projeto aprendendo sobre a alimentação saudável e ilustrando o tema do concurso. Após essa etapa foram eleitas as ilustrações através do voto da comissão organizadora e do voto popular.
Com 3.343 votos, o desenho de Rakelly ganhou a preferência entre os 127 trabalhos inscritos. Durante a grafitagem, a estudante afirmou que todo esse processo foi gratificante e divertido.
“É um sonho meu desenhar, faz parte do meu projeto de vida. Meus desenhos vão marcar as pessoas”, disse a garota. As cores utilizadas na ilustração foram baseadas em produtos alimentares, já para a caricatura Rakelly representou diversos tipos de pessoas. O personagem proposto, que tem vitiligo, teve os cabelos feitos com diversas tonalidades, trazendo a ideia da diversidade.
Sérgio Campelo foi o responsável em ensinar aos alunos a técnica de grafitar o muro. De acordo com ele, o desafio de tirar a ilustração do papel e transformar em um grafite foi traduzir exatamente o que a aluna Rakelly quis transmitir para a ilustração.
No início da execução do trabalho, o artista fez o esboço inicial e apenas auxiliou os alunos, deixando toda a pintura por conta deles. “Como é um trabalho proposto e pintado pelos alunos, o impacto vai ser interessante na comunidade. Trazendo um interesse para a cultura, para o grafite e principalmente para a escola, acredito que a educação e a arte são transformadoras”, comentou o grafiteiro.
Orientação: Prof. Carlos A. Zanotti
Edição: Melyssa Kell
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