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Debora Palermo (PSC) é a primeira vereadora a assumir a presidência do Legislativo em 224 anos de história da casa, na cidade
Por: Bruno Costa
A parlamentar Debora Palermo (PSC) assinou o livro de posse como presidente da Câmara de Vereadores de Campinas na última quarta-feira (28). Ela é a primeira mulher em exercício do Legislativo na história da cidade. Debora assume o cargo por um período de 30 dias após o pedido de afastamento do então presidente da Câmara, vereador Zé Carlos (PSB).
Até então, o cargo de presidente do Legislativo foi ocupado por vereadoras apenas em ocasiões pontuais. “É um momento histórico para representatividade de mulheres. Acredito que essa situação possa incentivar as mulheres a participar da vida política e conciliar com todos os desafios diários presentes na vida delas”, disse a parlamentar.
Eleita com 1.937 votos para a legislatura 2021-2024, Debora de Andrade Palermo nasceu em Campinas, tem 57 anos e reside no distrito de Sousas desde a infância. Professora de Educação Física pela PUC-Campinas, ela é efetiva da rede estadual e conselheira tutelar por quatro mandatos. Há mais de uma década luta pela proteção e direitos das crianças e adolescentes e suas famílias.
A vereadora se manifestou favorável à instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar as denúncias contra Zé Carlos. “Não havia assinado a CPI porque não sou oportunista e nem quem aproveita a situação de um colega para aparecer. Agora, se faltar uma assinatura para a CPI, eu assinarei esta noite [28]”, disse.
CPI
O vereador Zé Carlos (PSB) é investigado pelo Ministério Público por corrupção passiva ao pedir propina para que contratos fossem renovados. Em áudios divulgados na semana passada, o dono de uma produtora que assumiu o controle da TV Câmara gravou conversas com Rafael Creato, subsecretario de Relações Institucionais, em que houve o pedido de valores que chegam a R$ 30 mil.
Zé Carlos se afastou da presidência do Legislativo e do cargo de vereador quase no final da sessão do dia 26 deste mês, depois de chegar a usar a tribuna e não dar qualquer indício disso. A decisão foi tomada após intervalo regimental de 15 minutos. Segundo o vereador, o afastamento é para garantir a lisura de toda a investigação.
Orientação: Profa. Cecilia Toledo
Edição: Marina Fávaro
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