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Documentário registra religiões afro em Campinas

Curta-metragem foi produzido entre 2019 e 2021, e então lançado na Casa de Cultura Ibaô

Apresentação dentro do Instituto Baobá de Cultura e Arte Ibaô (Foto: Rafael Smaira)

Por Pedro Valota

Lançado na última terça-feira (9), na Casa de Cultura Ibaô, o curta-metragem Balaio visa construir uma narrativa poética para compartilhar o sentimento comunitário e evidenciar  a importância da população negra diante da construção política do município e do conjunto de relações humanas que constroem o projeto cultural do instituto de cultura e arte Ibaô, em Campinas (SP). A afirmação é do produtor Gilberto Alexandre, em entrevista ao Digitais, durante o lançamento da obra.

Produzido entre os anos de 2019 e 2021, a partir de um projeto de extensão universitária e com recursos do Fundo de Apoio ao Ensino, à Pesquisa e à Extensão (Faepex), o documentário conta com a participação de artistas locais e uma rede de outros grupos, tendo sua montagem realizada durante a pandemia. Por esse motivo, segundo o produtor Gilberto Alexandre, “a ideia de uma grande comunidade de resistência afro-brasileira se fortalece”.

Algumas das filmagens foram feitas durante o Balaio das Águas, evento cultural realizado pelo Ponto de Cultura e Memória Ibaô, em Campinas, que homenageia a cultura popular da cidade nos meses de janeiro e fevereiro. “A ideia principal do curta-metragem é também contar a história do Ibaô sem que haja uma explicação óbvia sobre os seus agentes e atores sociais”, afirma o produtor.

O produtor Gilberto Alexandre: “A ideia principal do curta-metragem é também contar a história do Ibaô” (Foto: Rafael Smaira)

O Instituto Baobá de Cultura e Arte (Ibaô) foi fundado em julho de 2007 e se propõe a criar e multiplicar uma rede de estratégias educativas pela arte e a cultura, para desenvolver pessoas e comunidades, especialmente entre famílias em situação de vulnerabilidade social, fortalecendo a promoção da diversidade e a pluralidade cultural.

Esse é o quarto filme do produtor Gilberto Alexandre sobre movimentos culturais de comunidades afro-brasileiras em Campinas. Em Balaio, Gilberto atuou como produtor, diretor e roteirista. “É um prazer fazer filmes sobre comunidades e pontos de cultura que têm seus códigos na dança e no canto, por exemplo. Isso toca várias atividades da cidade”, disse. 

Com a pré-estreia, o documentário vai tentar passar agora por um circuito de amostras e festivais. Gilberto aponta que o filme ainda não está disponível ao grande público, mas que realizará “algumas sessões públicas em 2022, após percorrer festivais nacionais e internacionais ligados ao tema”.

Orientação: Prof. Carlos A. Zanotti

Edição: Beatriz Mota Furtado


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