Esportes

Ícones do Braço de Ferro são homenageados em Campinas

Por João Vitor Nicodemus

Popularmente conhecido como “Braço de Ferro”, a luta de braço é levada a sério como esporte oficial em 120 países. No Brasil, o crescimento da modalidade, oficializada em 1977, teve participação fundamental de campineiros, em especial do casal pioneiro Hugues Jorge e Paquita e da família Pareja, que até hoje recebem homenagens no município.

Inauguração do espaço de treinosn que homenageia o casal na lagoa do taquaral (Foto: Arquivo Pessoal)

Campeão mundial de queda de braço, Hugues Jorge esteve presente no ápice do esporte no Brasil, que ocorreu no fim dos anos 1970, quando o também campineiro Laércio Jorge Martinez, presidente da Federação Brasileira de Culturismo, levou atletas da cidade para o primeiro Campeonato Mundial de Braço de ferro.

Hugues chegou a ser técnico da Seleção Brasileira de Queda de Braço e Levantamento de Peso e, nos seus mais de 70 anos de esporte, também treinou a sua esposa, Maria Aparecida Colins Jorge, a Paquita, que se tornou destaque no esporte, sendo a primeira atleta mulher de luta de braço e esportes de força do país. Os diversos títulos do casal são complementados pelos irmãos Roberto e Roger Pareja, também de Campinas, que foram fundamentais para a popularização da modalidade.

Tratados como lendas da queda de braço, Hugues Jorge e Paquita ainda têm seus feitos lembrados de diversas formas na cidade de Campinas. No dia 20 de fevereiro, o Museu do Esporte da Cidade deu início a mostra fotográfica “Campinas e a Luta de Braço de Ferro”, promovida pela Secretaria Municipal de Esportes e Lazer (SMEL), que conta com cerca de 50 fotos de arquivo pessoal dos pioneiros do esporte. “Isso tudo é gostar muito do esporte. A gente só vai parar quando morrer. O esporte está no sangue”, afirma Hugues

Campeonato mundial de luta de braço de ferro no México, em 1985 (Foto: Arquivo Pessoal)

Aos 91 anos, Hugues Jorge também foi homenageado ao ter seu nome dado ao espaço de ginástica e musculação na Lagoa do Taquaral, em Campinas. Além disso, o casal também foi homenageado através do documentário “Pioneirismo Sem-Par – a História de Hugues e Paquita”, que faz parte do projeto “Memória Viva do Esporte Campineiro”, realizado pelo Museu do Esporte e pelo Museus da Imagem e do Som (MIS).

O ícone campineiro da queda de braço já teve sua história imortalizada na biografia “Hugues Jorge: De menino travesso à lenda viva dos esportes de força” (Editora Arte Escrita), escrito pelas irmãs Darci Palombo e Miriam Paschoal.

O esporte segue sendo representado pela cidade de campinas. Paulo Periquito Sabioni, presidente da Confederação Brasileira de Braço de Ferro, também campineiro e discípulo de Hugues Jorge. Hoje, com cerca de 17 mil filiados em todo o país, a Federação afirma que seu grande objetivo é fazer da modalidade um esporte olímpico e para-olímpico.  “O Hugues foi uma inspiração para mim. Ele influenciou, direta ou indiretamente, toda uma geração de Campinas. Ele é uma referência”, diz Sabioni.

 

Editado Por: Ana Luiza Landsmann

Professor orientador da disciplina: Cyntia Andretta e Maria Lúcia Jacobini


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