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Engenheira Lais Gizele tomou a vacina que não atingiu nem 40% do público-alvo em Campinas
Por Letícia G. F. Andrade
A campanha de vacinação contra a gripe completou 2 meses no último dia 12 e segue preocupando a prefeitura de Campinas devido a baixa adesão do público-alvo. No dia 1º de julho a Secretaria da Saúde divulgou que apenas 37% da população prioritária tinha se vacinado.
O caminhoneiro Claudinei Ferreira, de 51 anos, disse que tentou se vacinar, e mesmo estando dentro do público-alvo, não conseguiu. “Fui três vezes no postinho, nas três vezes me disseram que não tinha vacina. Levei minha carteira de trabalho, identidade e comprovante de residência e mesmo assim me disseram que tinha acabado”.
Segundo a Prefeitura de Campinas, o maior percentual em relação ao público-alvo até o início de junho, é das puérperas, cerca de 61% do total desejado, seguido por crianças com 51,2% e grávidas com 47,8%. Os dados mais alarmantes são os de idosos, com 29,9% e professores, que não chega a 26%.
Andrea Von Zuben, diretora do Devisa (Departamento de Vigilância em Saúde), reforçou que a vacina é de extrema importância pois protege contra o vírus da Influenza e tem dose única. “A gente não entende por que a população prefere não ir se vacinar. Todo ano a gente tem óbitos de Influenza, principalmente em bebês, grávidas e pessoas mais velhas”.
Produzida pelo Instituto Butantan, a vacina está disponível em 67 centros de saúde da cidade. Lais Gizele de Andrade é engenheira civil e se vacinou no mês passado. “A empresa onde eu trabalho comprou vacinas para todo o corpo de funcionários. A vacina foi obrigatória, principalmente pela construção civil ser um serviço essencial e a vacina contra a Covid-19 demorar tanto para sair.” Ainda que a vacina contra a gripe não previna contra o novo coronavírus, Andrade reitera, “pelo menos estaremos prevenidos contra uma das doenças”.
As campanhas de vacinação contra a Covid-19 e o vírus da Influenza, acontecem paralelamente no município. O Ministério da Saúde recomenda que os dois imunizantes não sejam aplicados ao mesmo tempo, a orientação oficial é que seja respeitado um intervalo mínimo de 14 dias entre as doses. O cidadão que estiver apto a receber as duas vacinas deve priorizar a proteção contra o novo coronavírus, e depois contra os vírus da gripe. “A gente continua fazendo apelo para que a população tome a vacina, é de graça”, completa Adriana.
Orientação: Profa. Amanda Artioli
Edição: Leonardo Fernandes
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