Noticiário Geral
Conduções cheias são um problema constante nas linhas das regiões de Campinas e de Paulínia
Por: Thiago Domingues Vieira
Os ônibus do transporte público urbano e metropolitano de Campinas seguem lotados durante a pandemia. As medidas de restrição e a quarentena imposta pelo governo estadual com a anuência da prefeitura não resolveu o problema. Os usuários se sentem inseguros com o acúmulo de passageiros e a falta de respeito às medidas de distanciamento social nos transportes públicos da região.
Imagens enviadas por um passageiro ao Digitais mostram ônibus da linha 604 que liga Paulínia à Campinas lotado. Esse é o itinerário que o cozinheiro de 24 anos, Matheus Junio Cruz, faz todos os dias para ir trabalhar. Matheus mora em Paulínia e trabalha em Campinas, segundo ele todos os dias enfrenta lotação nos transportes públicos.
O cozinheiro contou que além dos ônibus estarem cheios, os usuários ignoram a gravidade da situação e fazem mau uso das máscaras. Como precaução, Cruz sempre procura os locais mais arejados e mantém as janelas próximas abertas sempre que pode, além disso, após sair do veículo ele passa álcool em gel nas mãos e em seus utensílios.
Apesar dos cuidados, Matheus sente impossibilitado de agir, pois precisa trabalhar todos os dias e para ele o medo de se contaminar é constante. “Me sinto impotente, pois é algo que não está em minhas mãos. Isso afetou muito minha saúde mental, minha ansiedade” completou.
A faxineira de 53 anos, Rosana Ida de Oliveira, moradora de Campinas, trabalha em uma empresa em Paulínia, por isso ela também precisa pegar o transporte público todos os dias. Ela conta que pega com frequência ônibus lotados e cobra mais veículos no horário de pico. Segundo ela, a empresa diminuiu o número de ônibus circulando.
Rosana disse que o medo de se contaminar é muito grande, mesmo tomando todos os cuidados necessários durante e após as viagens, como o uso constante de máscara e álcool em gel. “Mesmo se protegendo corretamente é impossível você andar de ônibus sem correr o risco da contaminação”, afirmou.
A reportagem entrou em contato com a EMTU, empresa responsável por administrar transporte metropolitano, que informou por meio de nota que a empresa Consórcio Bus+, responsável pela operação da linha 604, será notificada e penalizada pela lotação nas viagens. Além disso, a empresa intensificou desde o início da pandemia as medidas de higienização dos veículos e criou campanhas educativas de distanciamento social e cuidados contra o Covid-19. A empresa não comentou sobre a possível redução no número de veículos circulando.
Também entramos em contato com a prefeitura de Campinas e Paulínia para esclarecimentos quanto as lotações e a possível redução nos números de veículos nas linhas urbanas, mas não obtivemos resposta até o fechamento desta.
Orientação: Profa. Amanda Artioli
Edição: Leonardo Fernandes
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