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Cultura é tema de debate na Faculdade de Jornalismo

Teve início na manhã desta segunda-feira (23), mais um ciclo de palestras com profissionais da área para os estudantes

Por Gabriela Lamas

A Faculdade de Jornalismo inicia a “Jornada de Jornalismo Cultural”, na manhã desta segunda-feira (23). A palestra de abertura contou com a presença de três jornalistas que contaram sobre suas experiências profissionais e como é a vida deles por trás das notícias, além de ideias e dicas sobre pautas culturais. O evento contou com os convidados Josélia Aguiar, Karina Fusco e Klester Cavalcanti. O bate-papo foi mediado pela professora Cecília Toledo.

A “Jornada de Jornalismo Cultural” é aberta para todos os alunos da Faculdade de Jornalismo começou na manhã de hojee se estende até amanhã, terça-feira(24). As palestras ocorrem no período da manhã e da noite. Para acompanhar a programação é só acessar o Instagram da Faculdade de Jornalismo.

Karina Fusco, jornalista pelo Correio Popular, trabalha como editora do caderno cultural. Ela compartilhou um pouco do seu conhecimento e contou sobre a produção, desde as pautas e apurações para o jornal, até o design das quatro páginas. Ela conta que a capa, por exemplo, exige um cuidado visual maior. “A gente trabalha muito para que nossa capa seja chamativa e que ela tenha um bom conteúdo e também um visual muito atrativo”, disse Karina.

A jornalista ainda trouxe dicas para uma boa produção de matérias culturais e de onde surgem as pautas.  Para ela, muitas vezes, a pauta pode ser encontrada na leitura, nos sentidos auditivo, visual e tático, no questionamento, ao acompanhar a concorrência e as referências. Dentro das redações, a dica é escutar o entrevistado e o leitor, saber trabalhar em equipe, dar o serviço completo e construir pontes ao invés de muros. “Seja um bom jornalista, seja proativo”, concluiu Karina.

Josélia Aguiar, jornalista e escritora, já ganhou o Prêmio Jabuti no ano de 2019. Sua participação foi de forma remota, mesmo assim, a jornalista teve uma participação muito especial. Ela relatou os desafios e caminhos da profissão e do jornalismo literário.

A convidada contou sobre seu envolvimento com jornalismo literário e o convite para escrever a biografia de Jorge Amado – obra que venceu o Prêmio Jabuti em 2019. A categoria da premiação foi “biografia, documentário e reportagem”. Segundo Aguiar levou de 5 a 7 anos de pesquisa e escrita. “Tanto tempo porque eu estava trabalhando e eu não tinha como me envolver integralmente com a produção do livro”, disse Josélia. No momento, ela está produzindo um segundo livro sobre a pintora Djanira da Motta e Silva, pela editora Todavia.

Klester Cavalcanti, jornalista que também participou da palestra de forma remota, contou um pouco da sua experiência em reportagens pela Amazônia pela revista VEJA. As suas produções geravam curiosidades em amigos e leitores que pediram para ele criar um livro contando como era o bastidor das matérias publicadas.

Hoje ele é autor de cinco livros, sendo  três deles premiados no Prêmio Jabuti de Literatura, e um desses livros foi transformado em uma série da Netflix conhecido por “Cidade Invisível”.

Em 2012, Cavalcanti participou da cobertura da Guerra na Síria. Ele contou que foi preso, torturado e ameaçado de morte. “Eu não estava preparado para passar pelo que eu passei”, disse Klester. Mas o que chamou mais atenção dos alunos foi o relato de não ter se arrependido de participar da cobertura. “Fui consciente que eu podia morrer. Tinham momentos que eu tinha certeza que eu ia morrer. Nesses momentos em que eu tinha certeza que eu ia morrer, não passou pela minha cabeça arrependimento”, disse Cavalcanti.

Orientação: Profa. Amanda Artioli

Edição: Gabriela Lamas


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